Por trás dos dividendos, o custo humano da privatização



Por trás dos dividendos, o custo humano da privatização

Historicamente, os processos de privatização são apresentados como soluções para tornar empresas públicas mais eficientes e modernas. Mas o modelo aplicado desmonta serviços públicos essenciais e impõe cortes de custos que recaem diretamente sobre os trabalhadores. Odete Cristina Pereira Reis, auditora fiscal do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), apresentou estudos durante a audiência pública expondo a insegurança permanente sobre demissões, a falta de reconhecimento e a subutilização de suas habilidades como fatores que alimentam o adoecimento físico e emocional nos trabalhadores que passam por transições público-privadas.

Atualmente, vivemos a realidade do assombro da privatização com o ataque à Cemig Saúde; esse é o maior projeto de privatização da estatal. Para viabilizar essa entrega ao mercado, a gestão Zema aposta em enfraquecer a empresa por dentro: precariza condições de trabalho, impõe metas abusivas, promove adoecimento físico e mental e, ao mesmo tempo, desmonta o plano de saúde que sempre foi um pilar de proteção à categoria.

A atualização da NR-1 representa um avanço importante no reconhecimento dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho. No entanto, é essencial que as empresas implementem ações concretas para identificar, avaliar e mitigar esses riscos, indo além de programas superficiais que não abordam as causas estruturais do adoecimento mental.

A implementação da nova NR-1 será adiada ainda por mais um ano, atrasando a fiscalização e a autuação. A nova regra passará a valer a partir de 26 de maio de 2026. Os sindicatos, junto à Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, Delegacia Sindical do SINAIT em Minas Gerais (DS-MG/SINAIT) e ao deputado estadual Betão (PT), vão acompanhar a implementação de perto.

O Sindieletro continuará vigilante na defesa da saúde e segurança dos trabalhadores, exigindo o cumprimento efetivo das normas e a promoção de ambientes laborais saudáveis e dignos.

Recentemente, publicamos uma matéria sobre a quantidade de acidentes sofridos pela categoria eletricitária durante o mês de maio: treze! Confira a matéria completa: Treze acidentes em abril e maio: o descaso da gestão Zema com os trabalhadores

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