Com apenas um semestre de mandato, a gestão de Romeu Zema e Cledorvino Belini à frente da Cemig mostra a que veio: perseguir os trabalhadores e trabalhadoras, atacar publicamente a empresa e dizer mentiras para tentar privatizar a Cemig.
Sem qualquer conhecimento sobre a nossa a empresa e os seus inúmeros processos e responsabilidade, os gestores do Estado e da Cemig mentem descaradamente para o povo mineiro. O objetivo é claro: macular a imagem da empresa perante a sociedade.
No caso de, através de seu discurso vazio, o governador tenta subverter uma história de sucesso que fez da Cemig o que ela é hoje: referência do setor elétrico nacional e internacionalmente. Enquanto os governadores passados, com seus erros e acertos, sabiam da importância da empresa para o nosso Estado, Zema chama a Cemig de entrave!
Já o neófito presidente da Companhia, que admite desconhecer até o programa Luz Para Todos, enche o peito para falar que a estatal mineira é ineficiente. Que os eletricitários e eletricitárias são caros demais para a empresa.
Denúncias internas
Não bastasse a política vil e entreguista de ataquespúblicos à imagem da Cemig, dentro da empresa a perseguição aos eletricitários e eletricitárias
não deixa por menos. O Sindieletro nunca recebeu tantas denúncias de perseguição e retaliação num período tão curto de gestão. De convocação de trabalhador para justificar a participação em greve, até ameaças veladas de demissão para quem tem ação na Justiça, tem acontecido de tudo com o ‘novo’ RH da Cemig.
No caso das ações na Justiça, mais uma vez tentam subverter a lógica da própria gestão empresarial. Se política de pessoal da empresa descumpre regras, acordos e até leis de relações de trabalho - e se nega a corrigir essas distorções através da negociação - é DIREITO do trabalhador e da trabalhadora buscar o reparo através na Justiça do Trabalho.
A história já provou o equívoco desse tipo de política. Outros gestores da Cemig que adotaram essa prática truculenta e arbitrária no passado, prejudicaram o caixa da empresa ao gerar um enorme passivo trabalhista. Parece que querem nos fazer acreditar que o problema está nos trabalhadores (as), não em quem ataca
os direitos.
Repúdio
O Sindieletro repudia veementemente essas práticas e avisa que medidas serão tomadas se a empresa insistir com a perseguição à categoria eletricitária. Se o presidente, depois de quase seis meses, não conhece um dos principais programas que tem função social na empresa, algo está errado.
“Acreditamos que a gestão da Cemig devia buscar, na experiência e na qualificação dos eletricitários e eletricitárias, contribuições para melhorar os processos internos que vêm sendo sucateados ao longo dos anos”, afirma o coordenador Geral do Sindieletro, Jefferson Silva.
“O conjunto dos trabalhadores não aceitará esses ataques. Nós temos história dentro dessa empresa, onde nosso trabalho foi e é, até hoje, importantíssimo para o desenvolvimento do Estado de Minas Gerais. Exigimos respeito!”, finaliza.