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Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, ressalta importância das conquistas dos trabalhadores da Volkswagem. Ele comemorou com os demais sindicalistas brasileiros esta importante vitória dos trabalhadores da Volkswagen e falou ao Portal da CUT:

Como você avalia esta vitória?

Quem luta conquista. E mais uma vez o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista mostrou ao Brasil que a melhor forma de preservar direitos e garantir o emprego é com mobilização, organização e greve. Quando os patrões não negociam e desrespeitam direitos dos trabalhadores, a greve torna-se necessária.

Você acha que esta greve servirá de advertência aos patrões?

Esta greve vitoriosa demonstra que os trabalhadores estão atentos e dispostos a lutar por seus empregos e por seus direitos, ou seja, onde houver demissões, haverá manifestações e, se necessário, haverá greves.

A CUT sempre defendeu a negociação e o diálogo, mas nunca abriu mão do direito de organizar manifestações e greves em defesa dos interesses da Classe Trabalhadora.

Também é importante ressaltar que não aceitaremos que empresas que receberam benefícios fiscais do governo, como isenção do IPI, demitam trabalhadores. É preciso garantir contrapartidas para que os empregos e salários sejam preservados. Queremos dialogar com o governo formas, mecanismos, alternativas que coíbam demissões.

Sobre as Medidas Provisórias 664 e 665 anunciadas pelo governo no final do ano passado, a CUT e as centrais se declaram contra e pedem a revogação das MPs. Como isso está sendo encaminhado?

A CUT e as demais centrais sindicais brasileiras estarão reunidas com quatro ministros do Governo Dilma nesta semana e estaremos apresentando nossas reivindicações e exigindo a retirada das Medidas Provisórias, que corta direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Também faremos o Dia Nacional de Lutas por Emprego e Direitos no dia 28 de janeiro, com manifestações em todo o País.

Direito deve ser ampliado, não reduzido. Os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil não aceitam a retirada de direitos, recessão, desemprego e arrocho salarial como soluções para a crise econômica.

É hora de unidade e mobilização e de reafirmar que não abriremos mão dos nossos direitos.

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