Vila Morta, não!



Vila Morta, não!

Moradores da Pedreira Prado Lopes (PPL), na região Noroeste de Belo Horizonte, ocuparam um dos prédios do programa Vila Viva na comunidade, durante a manhã do último sábado(8). Uma das reivindicações é de que os apartamentos ainda não destinados do programa na comunidade sejam distribuídos entre moradores da própria região.

A comunidade da Pedreira Prado Lopes (PPL),cobra também o término das obras do Programa Vila Viva, que começou no fim de 2007 e com previsão de conclusão somente para setembro de 2014, explica a explica a Prefeitura , em nota.

A ocupação temporária foi organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Desempregados, que atua em projetos sociais dentro da comunidade. Eles também reclamam a volta do Centro Cultural da comunidade, fechado há cinco anos, e da Unidade Municipal de Ensino Infantil (UMEI), que foi fechada há cerca de um ano para reformas ainda não iniciadas.

Com o mote, “vila morta não”, a ocupação foi um ato de protesto, para denunciar o programa Vila Viva, que finge que vai reurbanizar as vilas e favelas de BH. Além disso, o déficit habitacional na PPL continua alto, muitas famílias pagam aluguel abusivo ou vivem de favor, e não são realojadas pela Prefeitura”, explica Márcio Lima, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD).

Apoio

Antes das seis horas da manhã, a Polícia Militar chegou ao prédio com efetivo de dois carros. Pouco depois, diversos apoiadores, militantes do Levante Popular da Juventude, sindicalistas do Sindieletro, ativistas de Direitos Humanos, advogados populares e outros moradores estavam no local manifestando seu apoio ao ato e às reivindicações das famílias.

O deputado estadual Rogério Correia e o federal Padre João, os dois do PT, levantaram a pertinência da luta das famílias, e a necessidade de se resolver o problema do déficit habitacional de Belo Horizonte. Frei Gilvander, da Comissão Pastoral da Terra e apoiador de ocupações urbanas e rurais, fez uma oração e defendeu a luta legítima por direitos. Cerca de 40 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) também levaram sua solidariedade, reforçando que a luta dos trabalhadores do campo é a mesma da cidade.

Com informações do Portal Minas Livre e site EM.

item-0
item-1
item-2
item-3