Vexame para a Cemig: Asolar Energy apronta de novo

As empreiteiras continuam jogando o nome da Cemig D na lama. Aproveitando a omissão da Companhia que não fiscaliza os contratos de prestação de serviços, apesar da promessa do presidente da Cemig, Mauro Borges, de que não permitiria a precarização do trabalho terceirizado, a Asolar descumpriu mais uma vez o acordo e trabalhadores voltam a cruzar os braços.

Novamente, após paralisação realizada em abril, os trabalhadores da “gata”, que atua nas cidades de Paracatu, Unai, João Pinheiro, Brasilândia de Minas e Pirapora, na Região Noroeste do Estado, estão de braços cruzados para exigir o mínimo, o pagamento dos salários em dia.

O proprietário da Asolar havia assinado acordo com os trabalhadores, garantindo regularizar o fornecimento do tíquete alimentação, vale transporte, o pagamento dos salários, fazer os depósitos do INSS e FGTS em dia, mas não cumpriu nenhum compromisso.

A empresa, contratada há pouco mais de um ano pela Cemig, teve o galpão alugado em Unaí trancado a cadeado pela proprietária, que também não recebe o aluguel do imóvel. A Asolar deve também a diversos estabelecimentos comerciais (hotéis, restaurantes e postos de gasolina).

A direção da Asolar foi procurada para esclarecer as denúncias, mas informou que não se pronunciará neste momento. Para o Sindieletro, passou da hora de dar um basta nesta situação. Não podemos admitir que os trabalhadores fiquem no prejuízo e que o futuro da Cemig D seja colocado em risco por empreiteiras que descumprem contratos. Cobramos o compromisso assumido pelo governador Fernando Pimentel de primarização na Cemig.