Apesar de ampla mobilização nacional, o governo federal e de Goiás levam adiante o plano de privatizar a Celg Distrisbuição, antiga Centrais Elétricas de Goiás que mais tarde se tornou a Companhia Energética de Goiás. A empresa avaliada em R$ 2,8 bilhões, na qual a Eletrobras detém pouco mais de 50% do capital, será a primeira a ser levada a leilão mas outras seis distribuidoras devem ser privatizadas em curto espaço de tempo.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, revelou que “pelo menos seis consórcios manifestaram o interesse preliminar de participar” do leilão de privatização da Celg-D (GO). Ao voltar da reunião semanal de Coordenação Política no Palácio do Planalto, Braga garantiu nesta segunda-feira, 15 de fevereiro, que não há nenhum atraso no cronograma de licitação da distribuidora goiana, e a previsão de realização do leilão em março está mantida. Ele se disse otimista com o resultado do certame.
A empresa controlada pela Eletrobras desde o ano passado, quando houve o processo de federalização, será a primeira das sete distribuidoras do grupo estatal a ter seu controle transferido a outros investidores. A Eletrobras detém 51% do capital social da companhia, enquanto o governo de Goiás tem 49%. O preço mínimo definido pela empresa avaliadora, segundo Zaidan, será superior a R$ 5 bilhões, considerando algo em torno de R$ 2,8 bilhões em ativos e aproximadamente R$ 2,5 bilhões em dívidas, o que inclui o passivo negociado de Itaipu.
Fontes: Canal Energia e Stiueg