Veja principais reivindicações e resultados das reuniões
Balanço das negociações com a Cemig em 2015
No momento 23 reivindicações estão em discussão. Veja resultado das reuniões
Reivindicação: Primarização - Sindieletro reivindica acordo coletivo específico indicando as atividades que devem ser primarizadas pela Cemig e as condições para contratação de serviços nas outras atividades, discussão que está diretamente relacionada ao fim da precarização do trabalho na estatal. O Sindieletro defende a convocação imediata de 1.500 eletricitários, de acordo com compromisso do novo governador e da nova gestão da empresa. A categoria também reivindica a melhoria da infra-estrutura da Escolinha de Sete Lagoas, investimento em oficinas e equipes, medidas essenciais para a recomposição do quadro próprio.
Situação: Após o debate e argumentação do Sindieletro, a empresa e as entidades sindicais saíram da reunião temática realizada dia 28 de abril com entendimento em torno e três pontos relacionados à primarização que serão apresentados à direção da empresa:
1) Garantia de convocação e treinamento dos aprovados no concurso em aberto para as 626 vagas da escola de Sete Lagoas em 2015 e 2016;
2) Abrir um concurso público para contratação, ainda em 2015, para 1.382 vagas (completando o compromisso de 1.500 contratações imediatas) para outras atividades que não dependam do treinamento na escolinha;
3) Apresentar e discutir na próxima reunião as atividades da área operacional da distribuição que devem ser primarizadas e quais podem ser terceirizadas, e quantas vagas seriam necessárias, atualizando estudo de 2004 (as atividades de geração e transmissão seriam discutidas na sequência). Nova reunião da mesa temática será agendada para meados de maio com o compromisso da Cemig de apresentar respostas aos pontos apresentados. No dia 16 de abril houve visita à Escolinha de Sete Lagoas para verificar a estrutura física e ouvir instrutores e professores sobre medidas de expansão.
Reivindicação: Pagamento da PLR 2014 em 15 de abril
Situação: A empresa não pagou no dia 15 de abril e depois de muita pressão por parte do Sindieletro, anunciou no último dia 24 que o pagamento da PLR será realizado no dia 29. A demora da empresa em garantir que cumpriria o acordo específico da PLR levou o Sindieletro a questionar na mesa de negociação a real situação do caixa da empresa.
No dia 27 de maio o Sindieletro e o Comitê de Negociação Sindical da Cemig se reuniram para iniciar as negociações da PLR 2015, com pagamento em 2016. O Sindicato cobrou justiça na PLR e o fim dos privilégios, além de transparência no debate e na divulgação dos dados econômicos. Também cobrou o debate sobre o assunto a partir do que seja o conceito de PLR e a distribuiçao linear. A empresa ficou de apresentar um cronograma de reuniões para a negociação da Participação nos Lucros e Resultados.
Reivindicação: Pagamento do retroativo de 3%
Situação: O Comitê de Negociação afirmou que a Cemig ainda não tem nova proposta construída, se limitando a dizer que a empresa está “realizando estudos”. O Sindieletro cobra urgência, transparência e compromisso nas negociações. O assunto deve ser debatido na reunião agendada para 8 de maio.
Reivindicação: Pagamento imediato do ganho real de 3%, no salário de março, para todos os trabalhadores, para a os novatos e para os eletricitários que saíram da empresa depois da data-base de 2012.
Situação: O reajuste foi aplicado na folha de pagamento de março. Foi acertado que trabalhadores que se aposentaram após a data-base e os novatos também terão direito aos 3%.
Reivindicação: Fim do trabalho precário e melhoria dos treinamentos nas empreiteiras que atendem a Cemig.
Situação: A Cemig apresentou um relatório de inspeção nas contratadas, mas o Sindieletro questiona o conteúdo e reivindica um diagnóstico conjunto da situação nas empreiteiras para combater as péssimas condições de vida e de trabalho nas terceirizadas. O Sindicato propõe que seja adotada uma metodologia diferente para a construção coletiva de soluções. Foi acertado que será feita a leitura conjunta dos contratos, eliminando falhas na atuação das empreiteiras para acabar com a precariedade e as mortes de trabalhadores terceirizados. As inspeções devem apurar quem é responsável ou conivente com as falhas que agravam a terceirização na Cemig.
Reivindicação: Formalização do cancelamento das demissões arbitrárias aos 55 anos
Situação: As demissões de trabalhador que completa 55 anos não estão acontecendo mais. O Sindieletro cobra a formalização da garantia de que esses trabalhadores não serão demitidos.
Reivindicação: Melhoria das condições de trabalho nas Redes Subterrâneas com inclusão, no PPRA, dos fatores de periculosidade e insalubridade.
Situação: Primeira negociação foi realizada dia 24 de março com a presença de técnicos e eletricistas da RDS. Sindieletro entregou documento com reivindicações emergenciais e, na reunião do dia 17 de abril, o Comitê de Negociação da Cemig encaminhou para o Sindicato documento em resposta às reivindicações emergenciais apresentadas pelos trabalhadores da Rede Subterrânea. A resposta da empresa, que estabelece prazo de até 120 dias para implantar ações de melhoria das condições de trabalho, será analisada pelos trabalhadores da RDS em reunião com o Sindieletro.
Reivindicação: Suspensão imediata da decisão da empresa de retirar a maioria dos técnicos de projeto do trabalho de campo.
Situação: Houve duas reuniões com o Comitê de Negociações da Cemig. O Sindieletro e técnicos de projeto cobraram o retorno imediato do trabalho de campo. No dia 31 de março a Cemig apresentou uma proposta de mudanças no processo de trabalho dos técnicos, com foco no controle da gestão do setor pelo pessoal próprio. Porém, a empresa não garantiu o retorno de todos os trabalhadores às atividades de campo. A proposta da Cemig será levada aos técnicos, para debate. Eles decidirão que mudanças são necessárias à área de projetos. Após o encontro com os técnicos, será agendada nova reunião para tratar do assunto, com a participação de trabalhadores da área. Sindicato e os técnicos insistem que a Cemig deve retornar com o trabalho de campo e só depois negociar as mudanças que precisam ser feitas, com destaque para a primarização da área.
Reivindicação: Fim da restrição do acesso dos dirigentes sindicais aos locais de trabalho
Situação: A direção da empresa anunciou em março, informalmente, a liberação do acesso dos dirigentes sindicais a todas as unidades da Cemig e ficou de formalizar a medida. Mas levou para a reunião do dia 17 uma proposta que de tão ruim foi considerada inegociável pelas entidades sindicais presentes. O documento que foi encaminhado oficialmente ao Sindieletro no dia 22 de abril, apresenta retrocesso em vários pontos como as regras para realizar assembleias e acessos durante eventuais greves.
Reivindicação: Banco de Oportunidades
Situação: Houve três reuniões para tratar do assunto. O Sindieletro reivindica o fim da concentração de poderes na chefia e a adoção de critérios transparentes para o programa, evitando, por exemplo, a subjetividade das entrevistas. Na reunião do dia 18, Sindieletro custou, mas convenceu o Comitê de Negociação a colocar no texto do programa que as entrevistas entre o candidato à vaga e o gerente não serão consideradas critério de eliminação ou de classificação. Na reunião do dia 17 de abril, Sindicato reivindicou que a Cemig encaminhe o quanto antes o tutorial com as regras propostas para Banco de Oportunidades para avaliações e sugestões, mas a empresa diz que ainda está finalizando a proposta.
Reivindicação: Manutenção do pagamento de 30 tíquetes alimentação para os eletricitários das empreiteiras, já que a Cemig reduziu a quantidade para 22 tíquetes.
Situação: Empresa prometeu fazer cálculos de investimentos para atender a reivindicação. Durante a reunião realizada no ultimo dia 17, empresa alegou, mais uma vez, que estudos estão incompletos e Sindicato cobrou agilidade.
Reivindicação: Definição de um calendário de negociação para as mesas temáticas: PCR, PLR 2015 e Saúde e Segurança.
Situação: No dia 29 de abril, será realizada reunião para discutir o PCR. No dia 30 de abril pela manhã será realizada reunião para debater a metodologia das ações de saúde e segurança.
Reivindicação: Pagamento do Salário Mínimo Profissional (SMP) para os engenheiros, incluindo disposição no Acordo Coletivo de Trabalho.
Situação: O Sindieletro reafirmou o apoio à luta dos engenheiros pelo salário mínimo profissional. Na mesa, a Cemig alegou que não implantou o pagamento do salário mínimo profissional por falta de dinheiro e informou que as distorções deveriam ser discutidas na Mesa de PCR. Foi destacado que os técnicos de nível 4 já são contemplados, mas os engenheiros continuam sendo prejudicados. Questionou-se que que esperar que o PCR corrija as distorções à curto prazo não dá conforto aos profissionais, que há tempos esperam pelo reconhecimento da Cemig. A proposta é de que haja discussão específica, desvinculada do PCR. Os representantes da empresa vão levar as considerações para a diretoria e depois marcar nova reunião, para apresentar resposta. A empresa afirmou que dará resposta até o dia 8.
Reivindicação: Locais de trabalho - Categoria cobra a criação de Comissão Permanente para a discussão e deliberação sobre as questões dos locais de trabalho.
Solicitação: Proposta do Sindieletro prevê que os problemas sejam discutidos nas localidades da Cemig por meio da Comissão de Trabalhadores, junto com representantes do Sindieletro e da Cemig. A empresa ficou de apresentar resposta à reivindicação no dia 8 de maio.
Reivindicação: Criação do Comitê de Mulheres na Cemig
Situação: Sindieletro apresentou à Cemig uma proposta para estabelecer o funcionamento do comitê, com uma política de atuação pró-equidade e autogestora. Empresa diz que a criação do grupo que debaterá propostas já está sendo divulgada dentro da empresa pelas chefias. O Sindieletro destacou que a trabalhadoras da empresa demonstram estar desinformadas sobre a discussão e alertou para o risco da empresa repetir a forma inadequada de selecionar eletricitários como ocorreu no debate sobre o Pacto sobre Saúde e Segurança em que os gerentes escolheram arbitrariamente quem iria para a discussão.
Reivindicação:Divisor 200 - categoria cobra pagamento retroativo do crédito relativo ao divisor de horas para cálculo de horas extras pleiteado na Justiça pelo Sindieletro.
Situação:Apesar das cobranças na mesa, Cemig ainda deve resposta para essa reivindicação.
Reivindicação: Tíquete para os afastados por licença médica
Situação: Todos os trabalhadores que não estavam recebendo o tíquete tiveram sua situação regularizada. Foi cobrado o pagamento dos valores retroativos e alteração do critério para a concessão do benefício no Acordo Coletivo.
Reivindicação: Pagar o adicional de periculosidade sobre o valor total da remuneração do trabalhador e discussão da portaria 1.078 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
Situação: O assunto já foi apresentado à empresa, mas a Cemig ainda não deu resposta. O Sindieletro defende a aplicação para todos os eletricitários abrangidos pela legislação e pela portaria 1.078.
Reivindicação: Emissão do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), regulamentação da jornada de trabalho, equiparação de direitos dos novatos em relação ao anuênio e Maria Rosa e fim da diferença de salário base entre os técnicos admitidos nos dois últimos concursos.
Situação: Os assuntos já foram cobrados durante as reuniões, mas a empresa ainda não agendou data para essas negociações.
Reivindicação: Cemig Saúde e Forluz
Situação: Sindicato apresentou reivindicações para a melhoria da rede credenciada à Cemig Saúde, principalmente no interior, e se posicionou contrário às alterações no regulamento do Plano B da Forluz e cobra resposta da Cemig.
Reivindicação:Suspensão dos leilões de imóveis
Situação: Foram suspensos após denúncia do Sindieletro ao Ministério Público no fim do ano passado. Na atual gestão, a empresa concordou com a reivindicação do Sindicato e cancelou os leilões.
Reivindicação: Reabertura das negociações para o ACT 2014/2015
Situação: A Cemig concordou e uma reunião realizada em 27 de fevereiro marcou a reabertura das negociações.
Reivindicação: No início do ano, o Sindieletro cobrou que a Cemig não apresentasse recurso à decisão do TST para o dissídio do ACT 2012.
Situação: A empresa aceitou a reivindicação do Sindieletro e acatou a decisão do Tribunal Superior do Trabalho.