Usinas operadas pela RIP à BEIRA DO COLAPSO: trabalhadores são submetidos ao desrespeito



Usinas operadas pela RIP à BEIRA DO COLAPSO: trabalhadores são submetidos ao desrespeito

Desde que a RIP Serviços Industriais (uma empresa do grupo Kaefer) assumiu a Operação e Manutenção (O&M) das usinas de Igarapava, Porto Estrela e Candonga, os trabalhadores vivem um terror diário. Esta empresa atuava em outras atividades industriais e, em busca de lucro a qualquer custo, entrou no setor de energia elétrica.

A RIP foi contratada em novembro de 2016 pela Aliança (uma empresa do grupo Cemig e Vale), e o tempo todo age com autoritarismo e faz pressão sobre os trabalhadores para retirar seus direitos. Para isso, a empresa usa de enrolação no processo negocial com práticas antissindicais.

O Acordo Coletivo demorou meses para ser fechado, devido à postura da empresa de impor retirada de direitos. Houve muita resistência dos trabalhadores que, juntamente com o Sindieletro, conseguiram impedir a extinção de cláusulas do Acordo.

Mas, até o momento, a RIP não assinou o acordo coletivo aprovado nas assembléias, pois tenta escapulir daquilo que foi realmente negociado em mesa e escrito na proposta da empresa durante a negociação.

 

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O que fica claro para o sindieletro é que a Rip:

- Não tem compromisso com seus empregados;

- Não quer cumprir o que ficou acordado no Acordo Coletivo de Trabalho.

A ótica da empresa se assemelha à escravatura.  Várias são as pressões impostas aos trabalhadores. Dentre elas, destacamos:

- Criação do termo de responsabilidade com “adesão obrigatória” para que os trabalhadores que dirigem veículos da empresa autorizem desconto  no contracheque de eventuais multas de trânsito e despesas com acidente, mesmo se o empregado comprovar que não foi o culpado pela multa ou pelo acidente.

- Criação de um termo de Quitação anual dos direitos trabalhistas antecipando a aplicação da Reforma Trabalhista, ainda tão controversa, para impedir que o trabalhador reivindique na Justiça os seus direitos.

- PLR  paga com atraso.

- Desvio de função.

- Descumprimento do acordo coletivo sobre o auxílio-educação.

- Realização de reuniões para  pressionar os trabalhadores. Em uma delas os trabalhadores foram coagidos a falar na presença do gerente.

- Práticas antissindicais.

Diante de todas essas denúncias comprovadas diretamente pelo Sindieletro, cobramos da empresa Aliança providências imediatas contra os desmandos da RIP. É inadmissível que trabalhadores em área de risco trabalhem sob pressão e stress.

Vamos intensificar as mobilizações na luta por respeito e melhor condição de trabalho

 

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