O diretor de finanças e relações institucionais da Cemig, Adézio de Almeida Lima, afirmou na quarta-feira (27) ao “Jornal Nacional” que a empresa vai pedir indenização pela venda das usinas.
“A ação principal que está no Supremo ainda não foi julgada, mas nós vamos fazer outros recursos pela indenização dos nossos ativos e por lucros cessantes”, disse.
A expressão lucros cessantes se refere a danos materiais sofridos por alguém, em função de culpa, omissão, negligência ou imperícia de outro. Na prática, será o cálculo do valor que a empresa ganharia caso o contrato tivesse sido cumprido, em vez de alterado pela medida de 2012.
Adézio Lima disse ainda que a Cemig não apresentou nenhuma proposta porque não tem dinheiro. “Em 2015, a nova gestão recebeu a empresa extremamente endividada”.