Há mais de uma semana, a Cemig segue calada em relação à abertura imoral de um Programa de Desligamento para gerentes e superintendentes. A proposta, publicada na quarta-feira (14), além de ferir os princípios da administração pública - moralidade, publicidade e impessoalidade, é um exemplo da desigualdade, falta de transparência e desrespeito que vigoram na empresa.
Diferente de outros PDV’s divulgados ao longo dos anos, este tem prêmio adicional. Uma quantia que equivale a “seis remunerações, referente a agosto de 2019, a título de incentivo”, de acordo com o Plano de Adequação do Quadro Gerencial. Lembramos que apenas soubemos destes dados, pois tivemos acesso à Circular DPR-D-32/2019, de 13/08/2019. Cientes da manobra equivocada, a gestão não quis divulgar as regras amplamente, como é feito de maneira usual.
Apenas os eletivos à adesão poderiam receber as regras – e os outros trabalhadores não saberiam de nada! Bem, agora que já sabemos, é preciso agir!
O SINDIELETRO
Após debate político e técnico, o Sindieletro acionou o Ministério Público do Trabalho para ciência dos fatos e apuração das graves irregularidades no Plano de Desligamento proposto pela empresa. Portanto, já registramos denúncia no MPT, conforme já informado, e estamos acompanhando o andamento do processo.
OS TRABALHADORES
Para resguardar seus direitos, os trabalhadores que tiverem interesse em aderir ao Plano de Desligamento devem se manifestar junto aos canais oficiais da Cemig, atentando para o prazo de validade do PAQG 2019: apenas até esta sexta-feira, 30 de agosto! Desta forma, será possível realizar questionamentos jurídicos posteriores.
Para mais informações, os associados devem procurar o departamento Jurídico do Sindieletro: (31) 3238 5000. Também estamos no Whatsapp: (31) 9 8489 7112
Caso seja do seu interesse, se manifeste nos canais da Cemig!