A Associação dos Beneficiários da Cemig Saúde e Forluz (ABCF), insatisfeita com a injusta decisão do Conselho Deliberativo da Forluz, patrocinou uma ação judicial em nome de seu presidente Júlio César Silva -- assistido da Forluz e presidente do Conselho Fiscal da Fundação -- para garantir o direito dos assistidos a se inscreverem no processo eleitoral.
No dia 5 de agosto, a Justiça concedeu liminar determinando à Forluz a mudança do regulamento Eleitoral que impedia a candidatura de assistidos a uma vaga no Conselho Deliberativo. Nas eleições de 2016, serão disputadas vagas no Conselho Deliberativo e Fiscal (titular, suplente e sucessor).
Três perguntas aserem respondidas:
1. Se os 3 conselheiros indicados pela Cemig votaram contra, existe algum interesse da empresa em ter menos assistidos no órgão máximo de gestão?Será por que o conselheiro aposentado não está sujeito a nenhuma forma de pressão?
2. Por quê o conselheiro eleito pelo Coletivo votou contra buscar maior equilíbrio no Conselho Deliberativo?
3. O mais grave: por quê este mesmo conselheiro votou contra uma solicitação do presidente da AEA e também Coordenador do Coletivo de Entidades, desrespeitando compromissos assumidos em 2014?
Garantir o direito de todos os assistidos se candidatarem não é garantia de que serão eleitos, mas não podemos aceitar que tirem, ilegalmente, o direito de tentarem.