#UnidosPelaForluz: Coletivo apoiou aumento e mentiu

Sempre questionamos os juros dos empréstimos e sempre lutamos por mantê-los próximos à RMA. Mas desde a eleição dos membros do Coletivo, a política mudou. Para eles quanto maior os juros, melhor para a Fundação. Parece que eles não sabem que quem está pagando esta conta são os próprios participantes.

Outro ponto de vista é comparar com os demais investimentos da Forluz (veja quadro). A conclusão é que a Forluz espera investimentos com retornos muito menores, até nos imóveis construídos para a Cemig.

Para piorar, na última reunião do Conselho Deliberativo, 337ª de 22/9, foi aprovado o aumento na projeção de retornos com os empréstimos de 6,29% para 6,58%. Outra vez, os membros do Coletivo apoiaram o aumento e perdemos de 4x2. No mínimo querem manter os juros altos.

Mentiras sobre o aumento

Integrantes do Coletivo estão dando palestras justificando sua posição de apoiar o aumento dos juros do empréstimo e dizendo que o problema é a inadimplência. Segundo eles, o ex-DRP é inadimplente e causa do aumento dos juros. Não vamos cair em provocações e detalhes sobre a cobrança de eventuais atrasos, que é obrigação da Forluz. A verdade é que a inadimplência é de 0,1%. Jamais justificaria o aumento de 6% para 7,5% dos juros dos empréstimos.

Sugerimos a quem defende o aumento de juros nos empréstimos da Forluz a inclusão, em seu quadro comparativo, o empréstimo da PREVI (fundo dos bancários do Banco do Brasil, o maior do país) que é de 5%.

Também deve se perguntar a eles qual o motivo de apoiar e orientar os conselheiros do Coletivo a votar favoravelmente à redução de 17,28% no valor do aluguel do prédio novo à Cemig. O mesmo ocorreu com o prédio alugado pela Forluz, que teve um desconto de 14,11% no valor do aluguel. Ou seja, às patrocinadoras tudo. Aos participantes, os juros escorchantes sobre o seu próprio dinheiro.