Chapa 21 - Unidos Pela Forluz propõe debate dia 17/10 entre os candidatos
O movimento Unidos Pela Forluz fez várias reuniões públicas, convocando entidades e lideranças para avaliar os pontos fortes e as fragilidades na gestão da fundação. Uma das maiores fragilidades que apontamos é a fragmentação dos votos da bancada dos representantes dos participantes, que tem possibilitado a aprovação de matérias sem a transparência necessária e sem consultar a opinião dos trabalhadores. Construímos propostas e um documento de compromissos, assinado pelos candidatos da Chapa 21 e das entidades, buscando a unidade na ação e a reafirmação dar transparência, de ouvir a acatar a opinião dos trabalhadores ativos e aposentados.
Conseguimos reunir muitas lideranças, sindicatos e associações, mas infelizmente uma parcela do coletivo de entidades não quis abrir mão da disputa por poder. Por perderem o apoio de diversas lideranças partiram para uma campanha de difamação e mentiras, espalhando preconceitos e até mesmo estimulando uma falsa disputa entre aposentados e ativos.
Fazemos uma campanha baseada em fatos e propostas. Não montamos uma chapa apenas para disputar as eleições, mas constituímos um movimento democrático e queremos discuti-lo com os participantes.
Enviamos correspondências para a Cemig e para a chapa do coletivo propondo um debate no dia 17/10, para expor nossas ideias e confrontá-las com as da outra chapa. Solicitamos o auditório da Sede da Cemig e a transmissão por videoconferência.
Queremos um debate franco em vez de jogadas de bastidores e acusações falsas em redes sociais.
Resposta a algumas mentiras e manipulações da outra chapa
Proposta no jornal do coletivo:
Transparência - Publicação integral das atas dos Conselhos, respeitando o sigilo legal e tecnicamente exigido.
Mas na prática:
Por três vezes seguidas, nas reuniões 332ª, 333ª e 334ª, de 3 e 23/03 e 18/05, o representante do Coletivo de Entidades no Conselho Deliberativo, protestou contra a divulgação dos votos, segundo ele houve “quebra de sigilo”. Em uma delas ele solicitou até que a Forluz pagasse assessoria jurídica para que ele acionasse o Sindieletro. Mas o tiro saiu pela culatra, o parecer jurídico, que ele mesmo solicitou, foi favorável à transparência. Afinal, o que tem um Conselheiro eleito a esconder dos participantes?
Na 336ª reunião, 27 de julho, os Conselheiros Denys Cláudio e Eduardo Costa, indicados pelas patrocinadoras, e os conselheiros do coletivo de entidades José Renato, Ângela Maria e João Wayne (candidato da outra chapa) aprovaram instruções de censura às atas:
Proposta no jornal do coletivo:
Blindar a Forluz de interferências político-partidárias e contra o aparelhamento sindical
A prática:
Apontam o dedo contra o Unidos Pela Forluz, levantando desconfiança e falsas acusações, mas é pura hipocrisia. O candidato João Wayne é vice-presidente do Sindsul, e liberado pela Cemig, em tempo integral, para atividades sindicais. A outra chapa tem vários de seus membros filiados e atuantes no PT, PCdoB e outros partidos, alguns foram até candidatos. Fingem ser apartidários para surfar na onda de denúncias vazias. O discurso é um, mas na prática são eles que tem votado junto com os representantes da Cemig em todas as votações, como a redução dos alugueis e a sublocação para o gabinete do governador.
Proposta no jornal do coletivo:
Contra a redução dos ativos nos Conselhos da Forluz
Mas na prática:
Invertem e distorcem a verdade, votaram com os representantes da Cemig para impedir o direito dos aposentados de se candidatarem. O interesse da Cemig todos sabemos é o de diminuir o espaço dos aposentados, possivelmente acreditando que podem ter algum controle sobre um trabalhador ainda na ativa. O interesse do coletivo é meramente eleitoreiro.
Acusação do coletivo nas redes sociais:
Sindieletro é o responsável pelo deficit do plano A, pois aprovou a retirada de superávites no passado.
A verdade:
Nenhum candidato da chapa 21 - Unidos Pela Forluz era do Conselho Deliberativo à época da retirada dos superávites, mas ao contrário, haviam membros do Coletivo. As retiradas de fato ocorreram, fruto do acordo de dívida entre a Cemig e a Forluz quando foi criado o Plano A em 1997. Até por conta disso, entendemos que, agora que o plano apresenta deficit, a Cemig deve ser a única responsável pelo pagamento.