Comunidades soterradas, famílias destruídas, milhares de trabalhadores e trabalhadoras sem casa para morar. Nesta segunda-feira (25), o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão da Vale, em Brumadinho (MG), completa um mês. Até o momento, são 177 mortos identificados e 133 desaparecidos, de acordo com os números oficiais.
A Vale anunciou na última sexta (22) que pagará durante um ano, ou até o fechamento de um acordo definitivo, dois terços dos salários de trabalhadores próprios e terceirizados. Mas, apesar de ser considerado o maior acidente trabalhista da história do Brasil, muitos mortos também são de comunidades vizinhas e não trabalhavam para a Vale; dezenas de vítimas estavam hospedadas em hotéis da região.
No domingo (24), centenas de pessoas protestaram em Belo Horizonte em frente ao museu da mineradora, na Praça de Liberdade, e gritaram: “Somos todos atingidos”. Em memória, solidariedade, vigília e protesto, dezenas de atos foram convocados por todo o país para cobrar respostas das autoridades e da mineradora nesta segunda-feira.
Fonte: jornal Brasil de Fato