Trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais iniciaram sexta-feira (30/08), um protesto na entrada principal do Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do Governador do Estado.
O movimento faz parte das atividades de adesão ao Dia Nacional de Paralisação. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, o protesto é pelo descongelamento da carreira, pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, fim das perseguições e por uma efetiva negociação da pauta de reivindicações.
A categoria já realizou três greves pelo Pagamento do Piso Salarial, de acordo com a Lei Federal 11.738/08 (2008, 2010 e 2011), mas o Governo de Minas não pagou o Piso e ainda criou o subsídio, que incorpora todas as gratificações, inclusive, o auxílio transporte.
Na parte da manhã de sábado, teve o café da manhã para cobrar o Piso Salarial, almoçaram na porta do Palácio e ficarão acampados, por tempo indeterminado, na portaria de entrada do Palácio das Mangabeiras.
Denunciar é preciso
O Sind-UTE/MG, segundo a sua coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira, se encoraja mais uma vez para denunciar publicamente todos os problemas da rede estadual de ensino. “Esse acampamento aqui, na porta do Palácio das Mangabeiras, visa chamar a atenção da sociedade. Dia 23, teremos mais um encontro com as Secretarias de Estado da Educação e de Planejamento e Gestão e não podemos esperar até lá para ver o que vai acontecer. Nos últimos dez anos, foram R$ 8 bilhões que deixaram de ser investidos na educação porque o governo não cumpriu o que a Constituição Federal determina: a aplicação de 25% dos impostos na educação. Isso significa escolas sem quadras poliesportivas, congelamento da carreira, o não pagamento do Piso, quinquênios e biênios atrasados, entre outras perdas para a classe trabalhadora e para os alunos”, destacou.
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