Trabalhadores dos Correios em Minas aderem à Greve Geral

A categoria ecetista da base do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios, Telégrafos e Similares de Minas Gerais (Sintect-MG), reunida em assembleia, realizada no último dia  3 de setembro, deliberou pela manutenção do estado de greve e também pela Greve Geral, na base territorial do sindicato, a partir das 22 horas da terça-feira (9), com nova assembleia às 19 horas à rua David Campista, 150 – Floresta, BH (no auditório do Sindados), para a organização da greve.

Durante o debate, foi repassado o informe que as negociações não avançaram e que a ECT não quer negociar. Ao contrário, ela está decidida a retirar vantagens e benefícios dos trabalhadores e rebaixar o poder de compra dos salários da categoria. Isso significa dizer que trabalhadoras e trabalhadores dos Correios não terão Acordo Coletivo de Trabalho, ficando apenas com o salário base, os poucos direitos previstos pela CLT, pós-Reforma Trabalhista e alguns penduricalhos que constarem do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) da ECT. Isso mesmo companheiro! Em média, serão mais de R$ 600,00 de perda de proventos mensais, sem contar os mais de R$ 1.200,00 do ticket que podem não ser repassados aos trabalhadores.

Agora é hora de manter e ampliar a mobilização com reuniões externas, antes e após a jornada, ou no intervalo do almoço, em todos os setores de trabalho da base do Sintect-MG, além de uma intensa campanha de agitação e propaganda em defesa dos nossos direitos e contra a entrega da Empresa. Os sindicatos, em suas assembleias, acenderam o farol vermelho e apontaram o norte a seguir que é a unidade na luta. O momento é de organizarmos a Greve Geral em todos os setores dos Correios, em todo o país. A tarefa de cada trabalhador e trabalhadora da ECT é se preparar para uma greve que vai por abaixo a intransigência do governo de plantão e seus lacaios, opressores da classe trabalhadora. É hora de você conversar com a galera e conscientizar os companheiros, ao seu lado, da necessidade de construirmos uma greve forte, que nos leve à vitória, ou seja, à conquista do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, sem nenhuma perda! O momento é de luta.

Este é o caminho para barrar os ataques aos direitos históricos dos trabalhadores, defender os empregos e lutar contra a política de desmonte e privatização colocada em marcha pelo Governo Federal. Vamos mobilizar todos. Devemos conversar com nossos familiares, pois o que está em jogo é o futuro e o sustento das nossas famílias: nosso emprego. Vamos organizar já a greve em defesa das nossas necessidades e direitos.

 Pela manutenção do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, sem nenhuma perda!

 Defender o Correio 100% estatal é defender o Brasil!