Trabalhadores continuam salvando a Cemig. Gestão Zema continua sendo investigada



Trabalhadores continuam salvando a Cemig. Gestão Zema continua sendo investigada

Enquanto o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, recebe um salário aproximado de 85 mil reais (mais a alta remuneração variável), utiliza o caixa da empresa para contratar coaching por 170 mil reais e cometer várias outras irregularidades com dinheiro público, trabalhadores, dentre eles os eletricistas, entram na Cemig com salário inicial de 1.900 reais e estão salvando o negócio da Cemig.

Na noite da última sexta-feira, 15 de outubro, ventos fortes derrubaram oito estruturas de transmissão, deixando várias cidades do Pontal do Triângulo Mineiro sem energia elétrica. Vários profissionais da empresa de diversas regiões do Estado foram mobilizados para trabalhar em mutirão no restabelecimento da rede impactada.

Segundo informações, às cinco da manhã de domingo (17), sob muita chuva, as equipes concluíram o içamento e fixação dos cabos da torre 2. Nesse momento, as equipes estavam realizando procedimentos finais, os eletricistas retirando aterramentos, enquanto técnicos posicionados nas subestações aguardavam as orientações do Centro de Operação da Distribuição (COD) para o restabelecimento da linha de transmissão. PARABÉNS, CATEGORIA ELETRICITÁRIA!

 

Enquanto isso...

Na Cemig, em vez de reconhecer o valor dos trabalhadores da empresa e dialogar sobre a pauta da categoria na negociação do ACT, a gestão Zema continua ameaçando praticar a retirada de direitos, responsabilizando o custo de pessoal pelo “problema financeiro” da empresa. O superintendente de Relação com Investidores, Antônio Carlos Vélez Braga, afirmou, na mesa de negociação, que o repasse de dividendos e aumentos reais abusivos do passado são problemas financeiros atuais.

Sobre o repasse de dividendos abusivos, concordamos. Entretanto, não admitiremos responsabilizar o resultado da luta da categoria pelos 3% de aumento real que tivemos em 2015 (fruto de decisão judicial do acordo de 2012), o aumento real linear de 1,2% da verba do PCR de 2015 e mais um aumento real de 1%, pagos a partir de julho de 2016, que também foi negociado em troca de um passivo trabalhista de uma ação coletiva ajuizada pelo Sindieletro.

O verdadeiro aumento real abusivo está na alta cúpula da gestão da empresa, que recebe 85 mil reais por mês e mais uma remuneração variável, o que deve ser investigado pela CPI da Cemig. Estamos denunciando!

Quem tem garantido os resultados robustos da Cemig são os trabalhadores e trabalhadoras que se dedicam às mais diversas atividades na cadeia produtiva da empresa.

A empresa que os trabalhadores e a população merecem não é esta, com a gestão deste governo; por isso, reivindicamos o afastamento imediato do presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, como resultado de tratamento isonômico na investigação de irregularidades cometidas na Cemig.

Fora Zema, fora Passanezi!

Nossa luta continua: nesta terça-feira (19), às 16h, acontece a 3ª reunião de negociação do nosso ACT. Acompanhe os comunicados! Cemig: esse “trem” é nosso!

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