É revoltante o sentimento entre trabalhadores em relação à gestão do diretor, agora denominado “Vice-Presidente de Geração e Transmissão”, Thadeu Carneiro. Uma de suas equivocadas tomadas de decisão, objetivando a desativação e venda do Quarteirão 14, apresenta uma série de arbitrariedades que vão na contramão de uma gestão comprometida com o negócio da geração e transmissão para o setor elétrico.
Depois de ordenar a evasão imediata das equipes de manutenção dos ativos da Transmissão do Q14, Thadeu Carneiro manda extinguir as equipes Mecânica e OMT. Atenção! As equipes mencionadas deixarão de existir se o plano do Thadeu seguir adiante. Essa força operacional era lotada no prédio 08 do Q14, um galpão projetado para atender as especificidades das atividades de manutenção dos equipamentos do setor elétrico. As equipes foram transferidas para um pequeno galpão na subestação Adelaide, que não tem a mínima condição de trabalho e, segundo informações, passou por uma reforma que custou cerca de 1 milhão de reais.
Os trabalhadores ficam à deriva sem saber qual será seu destino dentro da empresa. As manutenções desses equipamentos deixarão de existir e o futuro da Transmissão é incerto; a ausência de manutenção significa o abandono de equipamentos que são essenciais para garantir a disponibilidade de energia elétrica.
Outra certeza é que a cadeira ocupada na Cemig GT é passageira, o período de Thadeu Carneiro na gestão da Cemig vencerá, esperamos que em breve; mas os problemas gerados por esse neoliberal travestido de gestor do setor elétrico ficarão marcados na história da nossa estatal. Fora, Thadeu Carneiro!
O Sindieletro encaminhou ofício para gestão da empresa cobrando esclarecimentos e abertura de diálogo sobre o assunto, na busca de reversão dessa medida, antes que seja efetivada.
Cemig: esse “trem” é nosso!