Teremos Ato no Dia Nacional da Consciência Negra



Teremos Ato no Dia Nacional da Consciência Negra

Só com união, consciência de classe e muita luta é que vamos acabar com o racismo e o genocídio da população negra neste país. A Central Única dos Trabalhadores, toda sua base, movimentos sociais e populares estão juntos nesta luta. Contamos com o apoio do povo brasileiro e convocamos a todas e todos: reajam sempre contra toda as formas de discriminação. E convocamos também para Ato simbólico do Dia Nacional da Consciência Negra, nesta sexta-feira, 20 de novembro, às 11 horas, na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte.

O Dia Nacional de Zumbi e Dandara e da Consciência Negra acontece, neste ano, num período crucial em que a luta contra o racismo ganha ainda maior importância e necessidade. A violência e o genocídio recrudesceram e provocaram manifestações antirracistas pelas mortes de pelas mortes de George Floyd, 27 anos, homem negro-americano, assassinado por um policial branco, e João Pedro, de 14 anos, que levou um tiro dentro da própria casa durante uma operação policial no Rio de Janeiro. E em que a pandemia do Covid-19 vitimou mais negros e negras do que brancos.

Tanto a violência policial, a exclusão e as contaminações pelo coronavírus fazem parte de um processo de racismo estrutural, em vigor no Brasil desde o período escravocrata. E todas as denúncias contra ele vêm sendo invisibilizadas pela mídia. Vivemos numa sociedade absolutamente racista. O racismo está dentro das estruturas.

Falar de racismo estrutural, é lembrar das questões centrais que mantém esse processo longo de desigualdade entre brancos e negros que se desdobram no genocídio de pessoas negras, no encarceramento em massa, na pobreza e na violência contra mulheres.

Ele está na ausência de negros e negras em cargos de lideranças nas maiores empresas do país e atua em diversas dimensões e camadas. Este racismo estrutura a sociedade a partir da desvalorização e restrição de oportunidades de pessoas negros a na ascensão social.

A pandemia do novo coronavírus explicitou o racismo estrutural no Brasil, onde os maiores afetados pela maior crise sanitária do século são, além das pessoas em situação de vulnerabilidade social, a população negra, indígena e a classe trabalhadora, como a doméstica do Rio de Janeiro e o menino de Pernambuco.  Considerando esses casos, quase 55% de pretos e pardos morreram, enquanto, entre pessoas brancas, esse valor ficou em 38%.

Fonte: CUT Minas 

 

 

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