Terceiriza



Terceiriza

Na manhã desta sexta-feira, as trabalhadoras e trabalhadores da empreiteira Terceiriza, na sede da Cemig, amanheceram indignados e decidiram paralisar os serviços, em protesto contra a sonegação de seus direitos. Eles ficaram concentrados na sede da Cemig e depois foram para a recepção da empresa pressionar para que representantes da Cemig e da empreiteira negociassem suas reivindicações.

Os trabalhadores(as) cobram que seja garantido no próximo contrato da empreiteira que assumirá os serviços de apoio o pagamento de 30 vales alimentação. Atualmente, o contrato só prevê 22 vales. Eles também reivindicam a regularização do pagamento de salários, do tíquete-alimentação e do vale transporte, imediatamente, visto que os atrasos ocorrem constantemente. Além disso, mais uma vez a categoria reivindica que a Terceiriza pare de descontar os dias relativos a atestados de comparecimento do trabalhador ao médico por mais de três horas. Outra reivindicação: que não se desconte do salário as horas da paralisação.

Ao invés da Cemig e empreiteira negociarem, coronéis foram mandados para a recepção e pediram para trabalhadores saírem. Eles não aceitaram e fizemos assembleia. Decidiram permanecer do lado de dentro. Depois, teve gerente do RH da Terceiriza ameaçando anotar nomes, fazendo terrorismo contra os companheiros. Mas isso não intimidou ninguém. O gerente acabou tendo que conversar com os trabalhadores, antecipando que será feita a regularização do vale transporte e não o corte das horas paradas. As reivindicações do pagamento de 30 vale alimentação e o não desconto do atestado de comparecimento ao médico vão ser negociadas pelo Sindieletro e Cemig. Faremos pressão com mais mobilização para que as reivindicações serem atendidas.

Diante da resposta, os trabalhadores decidiram retomar as atividades.

Em dezembro passado os trabalhadores da Terceiriza na Sede e também do Anel Rodoviário cruzaram os braços praticamente pelos mesmos motivos. Eles protestaram contra os descontos no vale refeição, que foram reduzidos para o numero relativo aos dias trabalhados no mês, e contra a decisão arbitrária da Terceiriza de descontar horas de trabalho para quem se ausentar das atividades por questão de saúde. Na época, com o apoio do Sindieletro, os trabalhadores conseguiram a vitória de receber os vales alimentação/refeição relativos a todos os dias do mês de dezembro.

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