TCU aprova privatização do Metrô de BH; metroviárias e metroviários entram em greve



TCU aprova privatização do Metrô de BH; metroviárias e metroviários entram em greve

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, por unanimidade, na tarde da quarta-feira, 24 de agosto, a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Minas. Com isso, o edital de concessão do metrô de Belo Horizonte à iniciativa privada poderá ser publicado.

Metroviárias e metroviários acompanharam a votação, em Brasília. Insatisfeitos com o resultado, prometem deflagrar “greve total” a partir de 0h desta quinta-feira (25). E a categoria cumpriu, paralisou as atividades nesta quinta.

Segundo a categoria, não haverá sequer escala mínima. A posição é dada pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro/MG),

“Não terá escala mínima, não terá nada. A única condição de não ter greve era o TCU adiar o julgamento ou votar contrário à privatização. Do contrário, é greve total”, disse Pablo Henrique, diretor do sindicato.

Metroviárias e metroviários são contrários à condução do processo de privatização da CBTU no Estado. Segundo eles, a categoria não foi chamada a participar das conversas. Eles também lamentam falta de estabilidade dos empregos.

Neste ano, a categoria paralisou as atividades em Belo Horizonte por 40 dias, a maior grave da história. De acordo com o Sindimetro/MG, a possível privatização do metrô pode causar lesão ao contrato de trabalho e demissão em massa. A STU/BH tem, atualmente, 1,6 mil trabalhadoras e trabalhadores.

Entre os pontos de negociação reivindicados pelos metroviários está o tempo de estabilidade do contrato, que atualmente é de 12 meses, o acordo coletivo para os empregados de transferência para outra superintendência da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), e as questões com relação ao pagamento do fundo de previdência particular dos funcionários.

Fonte: CUT Minas, por Rogério Hilário, com informações do Hoje em Dia

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