Para atender aos interesses dos grandes empresários e especuladores do mercado, um dos pilares da Reforma Trabalhista do governo ilegítimo de Michel Temer é enfraquecer os sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras.
E a receita utilizada pelo governo golpista é simples e perversa. Sob o pretexto de modernizar as relações de trabalho, a Reforma estabelece que o negociado agora prevalece sobre o legislado, diminui a participação das entidades sindicais nas negociações (acordos individuais, comissões, etc.) e sufoca financeiramente os sindicatos, acabando com a contribuição sindical compulsória.
O Sindieletro, como entidade filiada e comprometida com os fundamentos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), sempre apoiou o fim do imposto sindical, mas vinculado a uma reforma do movimento sindical, onde os trabalhadores (as) pudessem ter a livre representação, com a garantia do reconhecimento dos resultados das negociações coletivas.
Mesmo com a [de]forma Trabalhista estabelecendo o caráter facultativo da contribuição, fomos até vocês, eletricitários e eletricitárias, para ouvir a decisão da categoria.
Nas assembleias realizadas de 28 de fevereiro até 9 de março, a categoria rejeitou o pagamento da contribuição sindical e aprovou uma taxa de fortalecimento, equivalente a um dia de trabalho. O valor será descontado tendo como base o contracheque do mês de maio e será integralmente repassado ao Sindieletro. Ou seja, nada vai para o governo usurpador!
A LUTA COLETIVA DEPENDE DA CONTRIBUIÇÃO DE CADA UM
Mais do que revanchismo ou vingança contra um governo que quer acabar com os direitos da classe trabalhadora, a opção da categoria eletricitária reforça o compromisso de fortalecer a luta incondicional do Sindieletro contra a retirada de direitos.
Nossas campanhas, ações, mobilizações e negociações coletivas, além de não permitirem nenhuma retirada de direitos, são o que garantem as nossas conquistas como os 3% de aumento real em 2015, 1,2% de aumento real linear em fevereiro de 2016 e 1% de aumento real em julho de 2016, dentre tantas outras.
Por isso, a contribuição de cada trabalhador é imprescindível para a manutenção da luta. Neste momento, estamos negociando e cobrando mais de 40 pautas com a Cemig, dentre elas, o abono para recompor a remuneração global da categoria e enfrentar o golpe da “baixa inflação”; pautas relacionadas à saúde e segurança e importantes demandas individuais e coletivas
da categoria eletricitária.
Fortaleça o Sindieletro! Fortaleça a luta do Sindicato que está sempre ao seu lado!
Acesse a ficha de autorização para o desconto da taxa de fortalecimento no link acima deste site, à esquerda, com o título: Contribuição Sindical-Fortaleça a nossa luta! Imprima e assine. Depois, encaminhe ao Sindieletro ou entregue a um dos nossos diretores.