ACT 2014/2015
A campanha para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2014/2015) está se aproximando. É hora da categoria se unir para lutar por conquistas, melhores condições de trabalho e de salário. Momento de nos prepararmos para enfrentar as investidas da Cemig sobre nossos direitos e sobre a organização dos trabalhadores.
Até o dia 10 de setembro, o Sindieletro vai realizar reuniões setoriais em todas as portarias da empresa, discutindo e levantando, junto com a categoria, os pontos da pré-pauta de reivindicações. No período entre 15 e 25 de setembro serão realizadas assembleias para fechar a pauta de reivindicações, que será entregue para a Cemig até o dia 1º de outubro.
E, para afinar o discurso, o Conselho Deliberativo do Sindieletro se reuniu na cidade de Augusto de Lima, na Regional Norte, na última quinta e sexta-feira (7 e 8) , para discutir a conjuntura econômica, política e do setor elétrico.
É consenso que a categoria está no seu limite. A atual gestão da Cemig vem apostando na divisão da categoria para enfraquecer a organização e o poder de luta dos trabalhadores. Por isso, é fundamental estarmos unidos, reforçar os laços de solidariedade dos eletricitários para enfrentar os ataques da empresa.
A efetiva participação dos trabalhadores é fundamental para uma campanha bem sucedida. A categoria deve se manter unida desde o levantamento dos pontos para a pré-pauta até as ações que vierem a ser implantadas pelos trabalhadores para conseguirmos fechar um bom acordo coletivo com ganhos.
Leandro Coelho, diretor do Sindieletro, que atua em Pirapora, na Regional Norte
“Saio daqui muito satisfeito com a qualidade desse Conselho, que proporcionou uma troca muito grande de experiências e de conhecimento, formando melhor cada diretor participante. Acredito que esse processo de formação que tivemos a oportunidade de participar nos dá uma condição e preparo melhor para enfrentar a campanha pelo Acordo Coletivo deste, junto com a categoria.”.
Já faz tempo que escolhi
A luz que me abriu os olhos
para a dor dos deserdados
e os feridos de injustiça,
não me permite fechá-los
nunca mais, enquanto viva.
Mesmo que de asco ou fadiga
me disponha a não ver mais,
ainda que o medo costure
os meus olhos, já não posso
deixar de ver: a verdade
me tocou, com sua lâmina
de amor, o centro do ser.
Não se trata de escolher
entre cegueira e traição.
Mas entre ver e fazer
de conta que nada vi
ou dizer da dor que vejo
para ajudá-la a ter fim,
já faz tempo que escolhi.
Thiago de Mello