A Subestação Compacta Integrada (SECI) Carmo da Mata 2, na zona rural, foi inaugurada no papel. Mas na prática, é uma armadilha para trabalhadores e um desastre ambiental em potencial.
A Cemig e suas contratadas ligaram os equipamentos sem cumprir sequer as exigências mínimas de saúde, segurança e controle ambiental. É a cara do desmonte: priorizar cronogramas e lucro em detrimento de vidas e do patrimônio natural.
Os 17 mil litros de óleo isolante armazenados ali são uma bomba-relógio. A caixa separadora de água e óleo simplesmente não existe, deixando o solo e os cursos d’água vizinhos à mercê de uma contaminação massiva. Além disso, o risco de incêndio é real. Isso não é descuido. É irresponsabilidade criminosa.
Quem pisa naquela subestação enfrenta uma sequência de violações trabalhistas absurdas:
A gestão brinca com vidas como se fossem fichas de um jogo de azar.
A empresa cercou o perímetro, fechou o portão e quis dar ares de obra concluída. Mas a maquiagem não esconde o caos: infraestrutura precária, equipamentos de segurança ausentes e condições mínimas de trabalho ignoradas. A fachada não protege ninguém. O desastre não é só anunciado, é orquestrado.
Os trabalhadores que executam tarefas na SE Carmo da Mata 2 merecem respeito! Não vamos tolerar que esse crime continue acobertado. Essa denúncia precisa ecoar. Cada omissão custa vidas, e quem se cala se torna cúmplice.