Só uma empresa pública age com qualidade, agilidade e com segurança
“De onde vem a nossa força” enfatiza a Cemig em um vídeo publicitário, mostrando a equipe, composta por mais de 100 eletricitários que atuaram na reconstrução das quatro torres de transmissão de 500 kV da linha São Simão- Águas Vermelhas, na região do Triângulo. As torres caíram devido aos fortes ventos que atingiram a região no dia 1º de setembro.
Uma obra monumental, que poderia demorar até 15 dias, conforme expectativas da própria Cemig, em matéria divulgada pelo Canal Energia, site especializado no setor elétrico. No entanto, as estruturas foram reerguidas em apenas cinco dias.
De acordo com a própria empresa, foi a maior queda de torres com essa potência na história da Cemig e que poderia ter conseqüências graves para todo o sistema elétrico. No entanto, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que a indisponibilidade da rede não trouxe quaisquer transtornos.
E isso só foi possível porque a Cemig é uma estatal, que sabe da sua responsabilidade social de manter o sistema elétrico operando com eficiência, possui um quadro de trabalhadores altamente qualificado e comprometido em prestar um bom serviço para os consumidores.
A Cemig não é entrave para o desenvolvimento
Ao contrário do que afirma a campanha difamatória do governador Romeu Zema e do presidente da empresa, Cledorvino Beline, a Cemig não é um entrave para o desenvolvimento do Estado e deve continuar pública, gerando divisas para a nossa economia, empregos e serviços de qualidade.
Se a Cemig fosse uma empresa privada, a reconstrução das torres poderia demorar muito mais que os 15 dias previstos inicialmente e os custos seriam reduzidos ao máximo. Eletricitários de várias partes do Estado não seriam deslocados para compor a equipe, uma vez que isso iria impactar no lucro, e em nome do lucro a empresa provavelmente iria terceirizar a obra. Não teria compromisso com a segurança dos trabalhadores e com o fornecimento de energia de qualidade aos consumidores.
Gente, a melhor energia da Cemig
Essa façanha também só foi possível por causa do comprometimento e da qualificação dos eletricitários que atuaram na reconstrução das torres. Trabalhadores que viajaram longas horas até o local, enfrentaram o calor, a sede, as dificuldades de acesso, o terreno irregular, resistiram ao cansaço físico e à distância da família.
O Sindieletro parabeniza cada um dos 100 eletricitários que, mesmo sofrendo pressão por produtividade, as investidas da empresa contra nossos direitos, as ameaças de demissões aos 55 anos, participaram da reconstrução das torres. É motivo de orgulho perceber a dedicação e o empenho de todos os eletricitários para que a Cemig continue sendo a melhor empresa de energia do Brasil e orgulho dos mineiros. Os(as) eletricitários(as) são a melhor energia da Cemig.
Falam eletricitários que participaram da obra
Segurança como prioridade
Apesar do cansaço, das longas horas trabalhadas e do calor, era perceptível o empenho de todos os trabalhadores que participaram da operação para reerguer as torres de transmissão. Todos nós estávamos cientes da importância da linha para empresa e para a sociedade, e empenhados para realizar a atividade no menor prazo.
No entanto, a segurança do trabalhador não deixou de ser prioridade para a Cemig. Não há em empresas do setor privado os mesmos esforços para garantir a segurança de seus funcionários como em nossa estatal.
Afirmo isso, pois esses esforços geram custos, custos reduzem lucro, e lucro é o objetivo das empresas privadas. Alegra-me saber que, enquanto empresa pública, nossa Cemig se esforça para prestar seus serviços, garantindo bem estar da sociedade, bem como a saúde de seus funcionários. Conseguimos provar que eficiência e segurança no trabalho são complementares.
João Victor Soares Águido Floriano Gusmão, eletricista de linha - EA/EO - Uberlândia, diretor do Sindieletro
Resposta à altura do nosso profissionalismo
Nem todos na Cemig têm o conhecimento e a dimensão da complexidade de uma obra como essa. Quando esses eventos acontecem, a empresa convoca trabalhadores de todo o Estado e respondemos à altura do nosso profissionalismo. Apesar de cansativo, foi muito gratificante trabalhar nessa obra e constatar que a fala do governador Romeu Zema de que uma empresa privada é mais eficiente não é verdadeira.
A Aneel havia estabelecido o prazo até a segunda-feira (09/09), mas, graças ao empenho dos trabalhadores e o compromisso da Cemig com a prestação de um serviço de qualidade, na sexta-feira (06) as torres já estavam de pé e a rede ligada.
Ressalto que não faltou suporte da Cemig, a empresa não poupou recursos; não se descuidou da segurança e do bem-estar de todos os trabalhadores envolvidos. Duvido de que se a empresa fosse privada o trabalho teria sido feito tão rápido. Uma empresa privada só faria mais rápido não respeitando as normas de segurança.
Gabriel da Silva Anselmo, AT/SE – Barbacena – Técnico Manutenção de linha de Transmissão, diretor do Sindicato