As mobilizações nos primeiros dias de greve estão surtindo efeito: adesões ao movimento grevista estão sendo anunciadas em toda base territorial do Sindieletro! É hora de avançar!
Além da mobilização, principal instrumento de Luta da categoria, o Sindieletro está atuando em mais duas frentes: junto a parlamentares, que se comprometeram buscar as interlocuções com representantes da empresa e do governo; e no campo jurídico. O Sindieletro entrou, no dia 30 de outubro, com o dissídio coletivo de greve, combinado com dissídio econômico. A primeira audiência, agendada para o dia 12/11, às 14:30, será intermediada pelo Tribunal Regional do Trabalho, buscando conciliação.
Vamos intensificar nossa mobilização e buscar nessa nova etapa da campanha um acordo justo para categoria eletricitária Cemig.
A gestão da Cemig está anunciando estruturação dos ajustes para trabalhadores vinculados as entidades sindicais que não assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho.
Não tem nada que obrigue a gestão da empresa implantar a nova legislação trabalhista na relação de trabalho. Se fizer, será fruto de uma decisão política da gestão de Cledorvino Belini. Será mais uma demonstração de desrespeito na relação dessa gestão com trabalhadores da empresa.
A negociação do nosso Acordo Coletivo de Trabalho deste ano começou no dia 03 de outubro, e encerrou com a apresentação da segunda proposta da empresa, no dia 28 de outubro. Foram somente 18 dias úteis de negociação, com cinco encontros, na maioria deles, com apenas uma hora de reunião. A gestão da empresa rompe com o diálogo.
Uma prática antidemocrática abusiva, tentando impor prejuízos à categoria com propostas que retiram direitos historicamente
conquistados.
Agora essa ameaça autoritária de estruturação de ajustes! Isso não vai ficar assim. Em 2017 a então diretora de RH, Maura Galuppo, fez o mesmo anúncio e a categoria se voltou contra essa medida arbitrária.
Cledorvino Belini respeite os trabalhadores da Cemig e reabra a negociação!
#NaoValePrivatizar