Solidariedade da classe trabalhadora: Companheiros da Volks doam 9 toneladas de alimentos

Para atender à campanha do Sindicato Na Luta Contra a Fome, os companheiros e companheiras na Volks se mobilizaram e arrecadaram mais de 9 toneladas de alimentos, produtos de higiene e limpeza, além de um valor de R$ 14.542,35.

Durante todo o mês de abril, houve doações nas áreas e também uma ‘vaquinha virtual’ da qual participaram inclusive ex-trabalhadores.

A representação na Volks aproveitou a vacinação contra a gripe feita na fábrica, nos dias 29 e 30 de abril, para promover um drive thru solidário. Na oportunidade, puderam participar trabalhadores que estão em home office ou layoff que aproveitaram a ida até a empresa para fazer sua doação.

Os produtos arrecadados já foram entregues, por meio do Sindicato, a famílias e instituições que estão passando por dificuldades neste período de agravamento da pandemia. O valor total dos depósitos também será revertido em doações.  

“A situação é tão grave no nosso país por falta de políticas públicas e empregos que é necessário fazer campanhas como essa. É lógico que queremos dignidade para o povo, mas a falta de valorização dos cidadãos por parte do governo pede que façamos esse tipo de mobilização. Diante disso, o pessoal na fábrica atendeu ao pedido do Sindicato e fizemos uma grande arrecadação”, ressaltou o coordenador da representação, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho.

O diretor administrativo do Sindicato e CSE na Volks, Wellington Messias Damasceno, lembrou que a categoria tem feito um esforço enorme para ajudar a quem precisa e assim levar um pouco de esperança a essas famílias.

“A principal luta do Sindicato é em defesa do emprego, da renda e de melhores condições de trabalho, e também, como Sindicato Cidadão, melhores condições de vida para as pessoas e suas famílias fora das fábricas. Neste momento em que pessoas estão passando por situação de miséria, sem auxílio por parte do governo que deveria cuidar da população, a categoria fez e está fazendo um esforço enorme para contribuir na campanha, mas sobretudo para manter acesa a chama da solidariedade e levar esperança”.

“Nós, dirigentes, temos como função nos incomodar com a injustiça, a pobreza, a miséria, com maus tratos e a categoria tem também sentido essa dor e se incomodado. Não é uma situação normal um país rico igual o Brasil ter tanta gente passando fome”, reforçou.

Fonte: CUT