Só empresas públicas fazem: Cemig e Copasa terão condições especiais para vítimas das chuvas


Confira matérias do jornal O Tempo:

Copasa e Cemig vão dar condições especiais para atingidos por chuvas em BH

Quem teve imóveis afetados pelas chuvas pode ganhar descontos nas contas de água e luz. A Cemig vai conceder condições especiais de negociação para clientes residenciais classificados como baixa renda, incluindo serviços como religação. 

A Copasa prometeu isenções para as contas com vencimento a partir de fevereiro. As condições do benefício vão variar de acordo com a situação de cada imóvel, podendo ser estendidas por mais meses. 

Além de flexibilizar as contas de água, o governo de Minas está estudando prorrogar o prazo de pagamento do ICMS para os empresários afetados pela chuva dos últimos dias.

“Qualquer ajuda é válida, e tudo o que houver de isenção nós vamos correr atrás, é um direito. Não é só a chuva que foi demais, há falhas do poder público. Mas não podemos esperar, temos que fazer as coisas acontecerem por nossa conta”, afirma o chef Gael Paim, do restaurante Baixo Lourdes, região Centro-Sul. O estabelecimento estima perdas de R$ 100 mil .

Na capital, empresas dos setores de comércio e serviços tiveram prejuízo médio de R$ 16.405,30 em decorrência dos temporais, segundo levantamento divulgado nessa segunda-feira (3) pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

As microempresas foram as mais prejudicadas. “Todos tiveram um gasto adicional com água para limpar a residência e o estabelecimento”, disse o governador do Estado, Romeu Zema (Novo). 

O governo também solicitou que o governo federal avalie a possibilidade de ampliar o prazo de pagamento do Simples Nacional – as medidas serão válidas para comerciantes de todo o Estado.

Conforme a pesquisa, realizada com 250 empresários da capital, a redução do fluxo de clientes foi o principal prejuízo após as chuvas, citado por 80,8% dos entrevistados.

Há, ainda, danos no estoque, em móveis e maquinário e na estrutura dos estabelecimentos.

“Em Minas, 70% dos empregos são gerados pelos setores de comércio e serviços, e, em Belo Horizonte, 83%”, destaca o o presidente da CDL, Marcelo de Souza e Silva, ressaltando a importância de ajudar na recuperação.

Fonte: jornal O Tempo

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