Sindieletro repudia arbitrariedade e cobra negociação do home office



Sindieletro repudia arbitrariedade e cobra negociação do home office

Não vamos admitir que a relação de trabalho na empresa seja tratada de forma unilateral. O que é de direito e interesse dos trabalhadores deve ser dialogado com Sindieletro!

O Sindieletro recebeu inúmeras denúncias de trabalhadores e trabalhadoras sobre a decisão da gestão Zema na Cemig de acabar com o regime híbrido do home office. Na sexta-feira, dia 17, veio a confirmação: a gestão da empresa anunciou, em comunicado online, o fim do home office a partir do dia 3 de abril. Houve forte reação contrária dos trabalhadores e trabalhadoras a essa decisão autoritária.

Hoje (20/3), o Sindieletro encaminhou ofício à gestão da Cemig cobrando uma reunião urgente para tratarmos do trabalho home office na empresa.

O Sindicato repudia essa decisão da gestão da empresa, que faz a opção pelo autoritarismo em detrimento ao diálogo.

Reiteramos o que dissemos em comunicado do Sindieletro publicado na semana passada sobre o fim do trabalho remoto na empresa: a gestão Zema na Cemig mentiu sobre o home office, quando argumentou ser obrigada a suspender o trabalho remoto devido a um processo judicial movido pelo Sindieletro. Mentira!

Como informamos, o Ministério Público (MP) abriu investigação que questiona a metodologia da empresa para o home office a partir de denúncia anônima. De forma sutil e antiética a gestão Zema na Cemig não menciona em seu comunicado que a investigação do MP é fruto de denúncia anônima, reforçando o descompromisso com a verdade. Absurdo!

O Sindieletro sempre assumiu suas denúncias no MP e assim continuaremos

Lembramos que o Sindicado foi convocado para se pronunciar no MP como representante dos trabalhadores e trabalhadoras envolvidos. “Quando o Ministério Público questionou se tínhamos conhecimento sobre as ilegalidades cometidas pela empresa em relação ao home office, respondemos que sim. Listamos quais foram as ilegalidades que os trabalhadores nos denunciaram e dissemos que a Cemig havia sido oficializada sobre cada uma delas e chamada a resolvê-las em um acordo coletivo. Mas a empresa ignorou essa proposta”, esclarece o coordenador-geral do Sindieletro, Emerson Andrada.

O Ministério Público informou ao Sindieletro que, uma vez identificadas as ilegalidades, prosseguiria com o procedimento, independente da opinião ou da posição do Sindicato. O MP também reafirmou que a função do órgão é fiscalizar a aplicação da lei.

Emerson Andrada destacou que o Sindieletro deixou claro na reunião com o Ministério Público que a entidade não faz denúncia anônima, o que foi enfatizado: “Todas as irregularidades que denunciados, cometidas pela Cemig, levam o nosso nome e a nossa assinatura”.

Essa gestão, assim como todas as outras que já passaram pela Cemig, são passageiras. Nós, trabalhadores e trabalhadoras concursados construímos nossa história e a história dessa grande e importante empresa. Não vamos admitir que Zema e sua turma tratem a categoria dessa forma. Aqui se respira luta!

Cemig: esse trem é nosso!

 

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