Na tentativa de dificultar a organização dos trabalhadores, a Promel, empresa responsável pela operação e manutenção da usina tentou, por anos, impedir a atuação do Sindieletro junto aos trabalhadores da usina hidrelétrica de Porto Estrela.
Hoje o contrato de OeM está sob a responsabilidade da RiP Engenharia, que seguiu a mesma pratica ilegal da Promel.
Com resistência, o Sindieletro nunca se rendeu a intervenção das empresas na organização sindical e, depois de várias tentativas de negociações frustradas, recorreu à justiça para regularizar a situação.
Como já era esperado, o juiz da 1ª Vara do Trabalho de Coronel Fabriciano, Daniel Cordeiro Garzola julgou o processo 0011649-18-2017-SD3-0111 e proferiu a sentença na sexta-feira (2), reconhecendo a legitima representação do Sindieletro. O magistrado proibiu, ainda, todo e qualquer ato praticado por outra entidade sindical.
Agora, com a representação assegurada pela Justiça, incia-se uma nova fase na organização dos eletricitários da RIP Engenharia, com muita disposição e energia na luta. Também é importante destacar que a sentença chegou num momento importante para a categoria, uma vez que estamos negociações do ACT.
“Estamos prontos para levar aos trabalhadores um novo formato de organização sindical, pautada pela transparência, pela democracia e pela determinação de lutar por melhores condições de vida e trabalho'', destaca o secretário de Negociações Coletivas e Terceirizados, Celso Marcos Primo.
O Sindieletro agendará uma assembleia especial com os Eletricitários da RIP para a próxima semana, para que os trabalhadores e trabalhadoras possam iniciar sua participação efetiva nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho.