O Sindieletro participou ontem, segunda-feira, 27, de ato conjunto que realizou com o MAB, MTST e Frente Brasil Popular, contra a PEC - 32 (reforma administrativa), os altos custos da energia para o consumidor, as mordomias que a gestão Zema na Cemig garante a seus diretores e em defesa da CPI da Cemig. Participaram também do ato, a CUT Minas, Levante Popular da Juventude, os deputados Rogério Correia, Beatriz Cerqueira, Betão e Andreia de Jesus, além de dirigentes do Sindágua, Sind-UTE e Sindipetro-MG, entre outros.
Os manifestantes saíram da Assembleia Legislativa e caminharam até a sede da Cemig, no bairro Santo Agostinho. Na portaria da Cemig, o coordenador-geral do Sindieletro, Emerson Andrada, denuncioiu os altos preços da energia (O MAB utiliza o mote: O preço da luz é um roubo, com toda a razão); e relacionamos a alta lucratividade da empresa com as mordomias da diretoria; denunciamos também os contratos sem licitação investigados pela CPI e os lucros exorbitantes distribuídos aos acionistas.
O Sindieletro cobrou a isonomia de tratamento dos investigados pela CPI com os trabalhadores de carreira que são submetidos a sindicâncias. "Reinaldo Passanezi deve ser afastado de suas funções até o final da CPI, para não interferir nas investigações", destacou o Sindicato, que fez a entrega simbólica da pauta de Reivindicações dos eletricitários e eletricitárias aos movimentos sociais. Foi realizada, ainda, uma queima coletiva das contas de luz, em protesto contra os altos preços.
O deputado federal, Rogerio Correia, destacou a importancia da Luta contra a PEC 32 e Andreia de Jesus criticou a penalização das famílias com o aumento das contas de luz. Muitas famílias pobres deixam de comprar comida para pagar a energia elétrica.