Na manhã da última quinta-feira, 8 de fevereiro, aconteceu em Belo Horizonte o evento oficial do governo federal “Minas Gerais, ações e investimentos do governo federal”. O evento contou com a presença do presidente Lula, ministros e ministras, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Martins, do prefeito de BH, Fuad Noman, e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
Zema discursou sobre problemas e desafios em Minas Gerais. Apesar de sua trajetória no governo do Estado demonstrar uma persistência na polarização política e resistência em dialogar com “o outro lado”, disse: “Na minha vida de governador e gestor, aprendi que podemos pensar diferente. A boa convivência sem extremismo, em uma conversa transparente e republicana, é que vai fazer a vida dos mineiros melhorar”.
Zema mente! O governador tem atacado o povo mineiro e negado diálogo com seus opositores. Um exemplo é a proposta do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que congelaria o salário dos servidores por 9 anos. Zema se negou a dialogar com o governo federal para buscar uma solução fiscal no estado.
Lula, como o grande estadista que é, reafirmou o compromisso do governo federal com o povo brasileiro, independente de qual partido esteja gerindo o estado. O presidente falou da importância do investimento e das ações nos estados pelo governo federal em um discurso que durou aproximadamente 16 minutos.
Um dos pontos relevantes do evento foi a participação dos ministros e ministras na apresentação do programa de ações e investimentos do governo federal para Minas Gerais. Cada um, à sua maneira, contestou a postura e a política do governador mineiro.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticou firmemente a proposta do executivo mineiro sobre o RRF. “Destaco que seja o principal ponto de reflexão e ação para Minas Gerais a solução definitiva e verdadeira da dívida de Minas”, disse. Ele continuou: “O que se apresenta como solução não é uma solução. Ou seja, a adesão a um regime que vai sacrificar servidores e vender ativos ao invés de pagar a dívida vai aumentar a dívida ao longo do tempo”. Pacheco reforçou a proposta alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal, que é o debate sobre a federalização das empresas estatais.
Já o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “não adianta ficar na internet fazendo gracinha enquanto tem gente morrendo no Anel Rodoviário. Não adianta ficar nessa bobagem de falar de esquerda e direita enquanto ainda tem gente, infelizmente, passando fome. Vamos parar com essa “bobajada” e trabalhar, porque é disso que o Brasil precisa”. O ministro ainda responsabilizou Zema pelo aumento da dívida do estado com a União e pela ausência de pagamento nos últimos cinco anos, e convocou a população para a vacinação contra a covid-19.
O ministro da educação, Camilo Santana, e a ministra da saúde, Nísia Trindade, também reforçaram a importância da vacina em contraponto ao vídeo feito por Zema, o deputado federal Nikolas Ferreira e o senador Cleitinho comemorando a desobrigação da vacinação.
Na foto, juntos com o vereador de Belo Horizonte Bruno Pedralva (PT)