Sindieletro convoca para defesa da Cemig



Sindieletro convoca para defesa da Cemig

 A semana terminou com mobilização em importantes portarias em defesa da Cemig. E esta semana tem mais! Sindieletro está programando debate e ato público. Aguarde programação ainda nesta segunda.

Não é de hoje que grupos privatistas tentam vender a Cemig e suas subsidiárias. O Sindieletro e a categoria já conseguiram barrar duas tentativas de privatização da estatal. Agora, com mais uma ameaça, vai ter novamente  luta!

Em 2001, o Sindieletro, com grande mobilização da categoria e da sociedade,  e junto ao então governador, Itamar Franco, e deputados e deputadas aliados, reverteu a venda de ações da Cemig aos sócios estratégicos norte americanos. A PEC 50 foi aprovada na ALMG como dispositivo de defesa das empresas estatais de gás, saneamento e setor elétrico!

Em 2014, trabalhadores da Gasmig denunciaram a movimentação na ALMG em torno da PEC 68, que tentava passar por cima da PEC 50, permitindo transferência de ações das empresas de administração indireta para a iniciativa privada. Mais uma vez o Sindieletro e os trabalhadores se organizaram e, com muita luta, conseguiram engavetar essa famigerada PEC.

Agora, os nossos desafios na luta contra a privatização no atual momento político exige mais de nós, sindicatos, categoria e sociedade civil organizada.

Vamos precisar de nos mobilizar muito mais do que nos mobilizamos com o processo de venda das usinas da Cemig. Contra a privatização das hidrelétricas São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, o Sindieletro puxou uma luta articulada com movimentos sociais e com sindicatos, deputados e deputadas. Chegamos a constituir a Frente Mineira em defesa das usinas da Cemig, organizada e presidida pelo deputado Rogério Correia, onde aglutinou diversos setores organizados da sociedade mineira.

Foram dois atos em duas usinas colocadas a leilão, audiência com o ministro Dias Tofolli, acampamento na porta da usina de São Simão para recepcionar e manifestar contra a privatização nas visitas das empresas interessadas no leilão. Fizemos abraço no edifício Sede da Cemig. Montamos 20 comitês populares em defesa das usinas em todas as regiões do Estado, através da plataforma Camponesa e Operária pela água e energia. Toda essa luta não foi suficiente para barrar a privatização das usinas, fruto do golpe de estado.

O momento exige mais de nós. Somos capazes de grande resistência, porque estamos do lado certo da história!

Nossa luta é justa!

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