Sindieletro continua na luta pelo Seguro de Vida

A sentença na ação do Sindieletro para reaver o prejuízo dos aposentados no Seguro deve sair em novembro deste ano

Iniciamos e acabamos a Campanha Salarial de 2015 com várias pendências. No ACT 2016/2017, a Cemig assumiu compromissos de dar sequência a várias discussões sobre demandas que ficaram por resolver, como o PCR, a Primarização de 400 eletricistas, questões de saúde e segurança e o Seguro de Vida, dentre outras demandas. Não demorou muito, após assinado o ACT, para a empresa promover a quebra de compromissos, em total desrespeito à categoria.

O presidente Mauro Borges havia afirmado que não faria demissões na empresa. Agora, a categoria vê que esse foi mais um compromisso “para inglês ver”, já que houve os desligamentos em massa.

Mesa do Seguro de Vida foi abandonada - O seguro de vida é outro exemplo de quebra de compromisso e mais uma revelação de que a preocupação da Cemig é só retirar direitos e até o emprego do eletricitário. Na Campanha Salarial, a empresa reduziu a cobertura do seguro de vida para os eletricitários de forma unilateral, antes mesmo do ACT ser fechado.

Ficou acordado que uma comissão de trabalho seria constituída para discutir alternativas, até março de 2016. Porém, a Cemig dificultou o diálogo. A empresa não disponibilizou informações pedidas pelos sindicatos e preferiu abandonar a mesa sem discutir contrapropostas.

Cemig omitiu carta da Sul América

Os sindicatos cobraram da Cemig informações e estudos para subsidiar o debate na comissão formada para discutir o Seguro, pois necessitavam de dados concretos e informações relevantes para o debate com a empresa. ACemig negou as informações solicitadas e desfez a mesa de negociação.

Além disso, a Cemig ainda omitiu da categoria uma carta da Sul América, de 24 de julho de 2015, encaminhada à empresa. No documento, a seguradora propõe alternativas para manter o seguro de vida dos eletricitários ativos e aposentados na própria Sul América. Foi colocada, inclusive, uma alternativa sem a previsão de cortes no capital segurado, mas com reajuste de 16,71% da apólice.

Lembramos à direção da Cemig que sem transparência e confiança não há clima para negociação.