A direção do Sindieletro se reuniu com o diretor da DGE (Diretoria de Gestão Empresarial) da Cemig, Dimas Costa, e com o superintendente de Relações Institucionais, Anderson Ferreira, para cobrar a volta do direito dos trabalhadores terceirizados da região Metropolitana de BH de utilizarem o transporte coletivo da empresa.
O Sindicato aguarda resposta e espera que o direito seja devolvido aos terceirizados, que há décadas usaram o transporte da Cemig, mas agora foram impedidos, numa clara discriminação. Agora, eles são obrigados a acordar mais cedo e pegar ônibus coletivos lotados e com várias paradas.
No início do mês o Sindieletro denunciou que os eletricitários terceirizados são invisíveis para os gestores da Cemig, recebem baixos salários, trabalham em péssimas condições, são sonegados em vários direitos e contam com a solidariedade apenas dos companheiros do quadro próprio e do Sindicato.
Desde o dia 02 de janeiro eles estão proibidos de usar o transporte da Cemig.
Foi o gerente de Gestão Estratégica, Wander Oliveira, quem emitiu comunicado aos trabalhadores com a proibição, anunciando que houve mudança do contrato para prestação do transporte coletivo.
O Sindieletro lembra que Wander Oliveira, como chefe na Cemig, tem histórico de autoritarismo e prepotência. Com ele não tem muita conversa. Decidiu de cima para baixo, e acabou!
Os gestores da Cemig deveriam ter sensibilidade para reconhecer que os terceirizados são os mais penalizados e prejudicados, que recebem muito pouco e muitos ficam sem seus direitos por conta de irregularidades cometidas pelas empreiteiras, como não pagar salários em dia e sonegar vale transporte e vale alimentação, entre outras. Irregularidades que a Cemig deveria fiscalizar e exigir o cumprimento da lei.
Certamente, os gestores não precisam madrugar para pegar ônibus lotados.