Sindieletro cobrou da Cemig a uma agenda para discutir as metas da Participação nos Lucros e Resultados de 2014, seleção interna, mobilidade, as demissões de trabalhadores que completaram 55 anos e respeito à organização sindical. Apesar de se tratar da negociação de direitos importantes, a empresa apenas enviou ofício ao Sindicato com algumas medidas que pretende adotar, de cima para baixo.
Pacote pronto
No comunicado, a RH/RS informou que o processo de seleção interna será realizado no segundo semestre deste ano, mas não confirma o mês de início da seleção. O Sindieletro lembra que a empresa já havia prometido a seleção interna para o primeiro semestre deste ano, mas não cumpriu com o compromisso assumido com a categoria. O Sindicato cobra uma data definitiva e bem próxima para iniciar o processo, antes que a promessa feita pela direção da empresa em 2013 complete um ano.
Para o Sindieletro, além de prolongar prazos, descumprindo o Acordo Coletivo, a empresa insiste em fazer a seleção e a mobilidade sem nenhuma transparência, já que não aceita a participação dos trabalhadores na definição dos critérios.
Em relação à negociação da PLR, a Cemig só piora sua imagem junto aos trabalhadores quando diz que vai apresentar dados para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados até meados de junho de 2014. Até agora a empresa não cumpriu as datas que anunciou. A reunião para a apresentação de metas e indicadores da PLR, marcada para 12 de março, foi cancelada e nenhuma outra foi agendada.
Para Jairo Nogueira Filho, a resposta da empresa é vergonhosa e mantém a estratégia autoritária da Cemig na relação com o trabalhador. “Quando não se omite, a empresa dá uma resposta que não quer dizer nada. O Sindicato cobrou negociação e não uma posição vaga sobre esses processos. Essa conduta da RH mostra que vamos ter que mobilizar mais e continuar cobrando o espaço para o diálogo”, destacou.
Reunião com Governo do Estado
A diretoria do Sindieletro se reuniu no dia 21 de maio com o secretário de Estado de Desenvolvimento de Minas, Rogério Nery, que representou o governador na reunião, para tratar dos problemas fundamentais da categoria e para cobrar solução sobre a terceirização e realização de concurso público.