No dia 23 de fevereiro, o diretor do Sindieletro, Gilmar Souza Pinto, e a psicóloga da Secretaria Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Julie Amaral, questionaram mais uma vez a gerência de RH/ST sobre a arbitrariedade dos processos de readaptação na Cemig.
Durante as negociações do Acordo Coletivo para este ano, a Cemig se comprometeu a elaborar um diagnóstico técnico sobre o atual programa de reabilitação adotado pela empresa. Pelo acertado, o documento seria discutido com os sindicatos e novo modelo implementado a partir de julho próximo.
Também foi acertado que, até a implementação do novo programa de reabilitação, os processos seriam acompanhados pelos sindicatos e poderiam ser reavaliados pelo serviço de saúde da empresa junto com as entidades.
No entanto, as readaptações continuam a todo vapor, sem a participação dos sindicatos e sequer dos trabalhadores envolvidos, com cortes salariais e práticas de assédio moral.
O Sindieletro entende ser de extrema importância paralisar os processos de readaptação, bem como os cortes salariais dos trabalhadores até que o estudo seja concluído e contemple efetivamente as demandas dos trabalhadores.