Sindieletro cobra abertura das negociações



Sindieletro cobra abertura das negociações

A Cemig começou muito mal o processo da campanha para renovar o acordo coletivo de trabalho (ACT) dos eletricitários. A pauta de reivindicações da categoria foi entregue à empresa no dia 10 de outubro e até agora nada da empresa abrir o processo de negociação.

Como o salário da diretoria da Cemig está garantido até final do ano, o Sindieletro-MG cobra da atual direção sua obrigação de negociar com os trabalhadores. No último dia 29, o Sindicato enviou ofício ao presidente da Cemig, Djalma Morais, cobrando o início imediato das negociações e a prorrogação da data base da categoria que é 1º de novembro.

Sem debate e sem transparência

No último dia 23, a Cemig divulgou boletim anunciando a abertura de 131 vagas para o processo de seleção interna. Num tom autoritário, a empresa afirma que a direção executiva “determina” a criação das vagas uma vez finalizado o concurso público aberto em 2012. Comunicam que, nos próximos dias, a Cemig deve divulgar o regulamento que irá nortear o processo. Tudo sem debate com a representação dos trabalhadores e sem transparência no processo.

O coordenador geral do Sindieletro, Jairo Nogueira Filho, alerta que esta tem sido a postura da Cemig nos últimos dias. Poucos dias antes do comunicado sobre a seleção interna, a empresa baixou decreto sobre a compensação dos dias parados e anunciou o uso da verba do PCR para contemplar pessoas já beneficiadas pela verba em anos anteriores. Com isso, a Cemig desconsidera a opinião da categoria expressa na pauta de reivindicações, debatida e aprovada pelos eletricitários em mais 150 setoriais e assembleias, que pede distribuição do recurso para todos os trabalhadores.

Jairo destaca que dois dias antes dessas medidas, a direção do Sindicato esteve na gerência de RH para a entrega da pauta para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho e nada foi dito sobre as medidas que seriam anunciadas. “No caso da seleção interna, cobramos da Cemig várias explicações. Não sabemos qual a demanda para a seleção interna, se o número de vagas apresentado é suficiente e como será o processo que pretendem fazer”, relata.

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