Sindicatos cobram andamento na negociação de PLR 2021

Desde a última reunião de negociação da PLR 2021, com a participação do presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, estamos cobrando respostas. Aguardamos a apresentação de uma proposta que leve em conta todo o debate feito em mesa. Bruno Vianna, gerente de Relações Trabalhistas e Internas (DPR/RT) da Cemig, disse que todas as manifestações dos sindicatos, em relação à proposta e ao prazo para realização das assembleias, estão sendo tratados com a alta gestão da empresa. Argumentamos que o prazo estabelecido pela gestão da empresa para fechar o Acordo de PLR, que findaria amanhã, quarta-feira (30), está comprometido. Seguimos cobrando respostas. Continue acompanhando!

Em que pé estamos?

Durante a última reunião de negociação sobre a PLR 2021, na quarta-feira (23), o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, já deixou claro o pensamento privatista que sustenta sobre a estatal. “A Cemig precisa deixar de ser um entrave para o desenvolvimento mineiro”, ele disse, na abertura da reunião. No decorrer do encontro, apresentamos as incongruências na proposta de PLR apresentada pela gestão da empresa, tendo em vista o que foi colocado em mesa pelos representantes dos trabalhadores.

A resposta não foi animadora. Passanezi adotou tom vitimista, afirmando que não há motivos para desconfiarmos dos indicadores propostos – o que não dialoga com nosso posicionamento, que não é de desconfiança, mas de questionamento ao fato de alguns indicadores poderem ser acompanhados apenas pela gestão, mas não pelos trabalhadores e seus representantes. Além disso, o presidente reiterou que gestores, gerentes e superintendentes terão metas e indicadores diferenciados, afirmando que “PLR linear a empresa não vai aceitar de jeito nenhum”.

Naquele momento, Passanezi confirmou o prazo de fechamento do Acordo Coletivo Específico (ACE) para 30 de dezembro, a fim de evitar passivos trabalhistas. A legislação é clara, porém, quando dita que não é necessário cumprirmos este prazo arrochado.