Setorial no AR



Setorial no AR

Em reunião realizada nesta quinta-feira, 22, com a presença da CUT, o coordenador geral do Sindieletro e secretário-geral do central em Minas Gerais, Jairo Nogueira Filho, tratou de questões específicas dos eletricitários como a negociação coletiva para o Acordo Coletivo 2013/2014, a PLR e o atraso no acordo coletivo de 2012/2013, que ainda está na Justiça.

Jairo também debateu temas importantes para a classe trabalhadora, como a energia na América Latina, o Plebiscito Popular contra o aumento da tarifa de energia elétrica, a terceirização e a paralisação do dia 30 de agosto - Dia Nacional de Paralisação e Mobilização - para barrar o PL 4.330/2004, que amplia a terceirização.

A presidenta da CUT/MG, Beatriz Cerqueira, reafirmou o apoio da Central à luta dos trabalhadores da Cemig, em especial contra a terceirização. Ela também convocou a todos para a mobilização em defesa das garantias para os trabalhadores e contra a terceirização.

A CUT defende a importância de estratégias para barrar a precarização das relações de trabalho que a Cemig impõe. A companhia alcançou um lucro de R$ 4,3 bilhões, mas não quer pagar salários dignos aos trabalhadores e abusa da terceirização. Enquanto isso, morre um eletricitário em acidente de trabalho a cada 45 dias. “Se não houver negociação, como aconteceu no último ano, não tem aumento salário. A diferença salarial chega a 20 vezes dentro da empresa. Precisamos combater as inverdades que a Cemig vem implantando. Não podemos continuar neste estágio, em ambientes sem condições de trabalho”, alertou Jairo Nogueira Filho.

Referência para os eletricitários

O coordenador-geral do Sindieletro-MG disse que o Centro de Distribuição do Anel Rodoviário é uma base de referência na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sempre com grande adesão às mobilizações e paralisações. Na próxima semana, novas reuniões setoriais serão realizadas nas outras unidades da Cemig.

Em relação ao acordo coletivo de 2011/2012, Jairo Nogueira Filho informou que o Sindieletro-MG pretende entrar com embargo sobre a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do dissídio coletivo. “Vamos recorrer, pois o TRT só deu o básico, a inflação e temos dúvidas sobre o acordo, pois não há garantia de emprego. O texto autoriza a empresa a demitir, desde que pague os encargos”, disse Jairo Nogueira Filho.

Contra a terceirização

A presidenta da CUT/MG enfatizou defende mais mobilização contra a terceirização. ”As manifestações de junho em todo o país não levaram apenas à redução das tarifas de transporte coletivo a R$ 0,10. Foram muito além e demonstraram a força da união da classe trabalhadora e a sociedade em geral. Por isso as mobilizações continuaram, como no dia 11 de julho e no dia 6 de agosto. No dia 30 de agosto, temos que parar o país e lutar contra o PL 4.330. Conto com todos vocês neste dia”, convocou Beatriz Cerqueira.

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