Setoriais discutem direitos e pendências

O Sindieletro vem realizando setoriais para debater assuntos de grande interesse dos eletricitários. Nessas reuniões, são debatidos temas como, a gestão da Cemig D, pendências do Acordo Coletivo, as eleições da Cemig Saúde, o autoritarismo da Cemig nas sindicâncias envolvendo trabalhadores, a necessidade de antecipar as atividades da campanha para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho num ano em que a sentença normativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) não tem mais validade. Também estão em debate a reposição dos dias de greve, PLR e as ameaças da “pauta bomba” que tramita no Congresso Nacional e do golpe contra a democracia, com a imposição de um governo do PMDB e aliados que já antecipou o projeto neoliberal (“Ponte para o futuro”) de retirada de direitos, entre outros temas.

Em Betim, nesta quarta-feira (11), o coordenador geral do Sindieletro, Jeferson Silva, cobrou da empresa um debate sobre a gestão da Cemig D, alertando para riscos de cortes sem critérios na área operacional e na manutenção virem a inviabilizar o cumprimento de metas da Aneel, colocando em risco a concessão. A primarização com a efetivação de 400 contratações via concurso público, como foi negociado na última campanha, destaca Jefferson Silva, continua pendente, ameaçando o futuro da empresa e o cumprimento dessas metas.

Em relação às eleições para a Cemig Saúde, Jefferson Silva alertou os eletricitários sobre a importância do controle social dos Conselhos da Cemig Saúde pelas entidades que representam os trabalhadores. Ele também defendeu o voto na Chapa 1 – Saúde é tudo na vida - que tem o apoio do Sindicato e o compromisso de consultar a categoria antes de qualquer decisão relevante sobre o Prosaúde.

Jefferson Silva também apontou arbitrariedade da direção da Cemig nos processos de readaptação funcional que, sem critério e transparência, demonstram ter como motivação apenas a retirada de adicionais dos salários dos trabalhadores.