Setoriais debatem: usinas, Forluz e ACT



Setoriais debatem: usinas, Forluz e ACT

Mais uma série de reuniões setoriais está sendo realizada pelo Sindieletro em todo o Estado, com uma pauta que interessa bastante a categoria eletricitária. Os trabalhadores estão discutindo a luta contra a privatização das usinas da Cemig, a Campanha Salarial 2017 e o “plano C” da Forluz.

Na Sede da Cemig, em BH, a reunião setorial aconteceu na manhã desta quinta-feira, dia 17, com boa participação.

Sobre as mobilizações contra o leilão das usinas e em defesa da Cemig, o Sindieletro reforçou a importância dos eletricitários participarem do ato que ocorrerá na sexta, dia 18, a partir das 13h30 na usina de Miranda. A união da categoria, mais uma vez, será fundamental para barrar o leilão.

Caravanas sairão de várias cidades mineiras. Em BH, quem se interessar, pode reservar vaga nos ônibus que sairão da capital ligando para o Sindicato - telefone (31) 3238-5000. No interior, a reserva de vagas pode ser solicitada nas Regionais do Sindieletro. Atenção para o prazo: os ônibus sairão a partir das 22 horas, portanto, a reserva deve ser solicitada o mais rápido possível. As vagas são limitadas.

Audiência na ALMG

Nesta quinta, 17, haverá, dentro da programação de lutas em defesa das usinas da Cemig, audiência pública na Assembleia Legislativa, em BH, a partir das 18 horas.
Nas setoriais também estão sendo dados informes sobre a Campanha Salarial 2017. A pré-pauta deve começar a ser elaborada a partir da semana que vem, em mais uma rodada de reuniões na do Sindieletro.

A caixa preta da Forluz: queremos transparência!

A intenção da Forluz de criar o “Plano C” de aposentadoria foi o assunto mais debatido na setorial da Sede. O Sindieletro esclareceu sobre os riscos para todos os participantes da Forluz (Planos A e B), ativos e aposentados. A Fundação anunciou a intenção de criar um novo plano de aposentadoria, mas não apresentou nenhuma proposta concreta, nem mesmo uma minuta.

A falta de transparência da Fundação na divulgação (ou não divulgação) de dados, informações e propostas foi bastante criticada. “Queremos que a caixa preta da Forluz seja aberta”, destacou a direção do Sindicato.

Criticamos que a intenção de criar o “Plano C” está sendo colocada de forma atropelada e o que se tem até o momento é um documento da Forluz sobre a contratação de uma consultoria jurídica para dar um parecer sobre a o novo plano de aposentadoria. Nesse documento, há algumas premissas que deixaram o Sindieletro bastante preocupado.

Pelo o que está no documento, há fortes indícios de que o “Plano C” não será só para os trabalhadores novatos da Cemig e que a intenção das patrocinadoras e a Forluz é resolver os déficits dos atuais planos cobrando a conta só do trabalhador. Não existe nenhuma garantia de que os participantes terão seus direitos preservados, com o risco, inclusive, dos participantes dos Planos A e B serem obrigados a migrar para o “Plano C” , e as patrocinadoras deixarem de pagar a co-participação nas contribuições, entre outros riscos.

O Sindieletro destacou que defende o debate com a Forluz e a Cemig de forma transparente, democrática e com todos os dados e informações na mesa.

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