Há sete anos os trabalhadores mineiros, em especial os eletricitários, perdiam uma grande liderança da organização sindical. Lúcio Célio Guterres morreu em 02 de setembro de 2007, deixando um grande legado para os trabalhadores.
Ele faleceu aos 50 anos em pleno mandato como presidente da CUT Minas e diretor do Sindieletro. Os eletricitários, com certeza, nunca vão se esquecer de Lúcio Guterres, por tudo que fez em defesa dos interesses da categoria. Foi Lúcio que coordenou o Sindieletro na época que a Cemig quase foi privatizada e, depois, teve o prazer de rasgar, em praça pública, o Acordo de Acionistas que dava aos sócios estrangeiros da empresa total poder para mandar e desmandar na estatal.
Ele presidiu a CUT MG de 2000 a 2003 e atuou como vice-presidente de 2003 a 2006. Na Central Única dos Trabalhadores lutou pela unificação das campanhas salariais no Estado, pela ampliação da articulação com os movimentos sociais e populares e pelo fortalecimento da CUT.
Carismático e guerreiro, Lúcio Guterres lutou bravamente contra um câncer. Não venceu a doença, mas deixou vida, com o lançamento da Campanha de Doação de Órgãos e Tecidos - Doe Medula, Promova a Vida.