Servidores do INSS desmentem Bolsonaro sobre investimentos no órgão: aumentou as filas

As mentiras do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, são facilmente desmascaradas quando confrontadas com a dura realidade de um governo que fez uma péssima gestão, atacou servidores e desmontou todas as instituições e políticas públicas nos últimos quatro anos.

Este foi o caso da mentira que ele contou em propaganda eleitoral no rádio e na TV, sobre os investimentos que o governo federal fez no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Bolsonaro disse que capacitou servidores e que em 100 dias o segurado tem uma resposta ao seu pedido de aposentadoria ou outro benefício.

É mentira, alerta o Sindicato dos Trabalhadores do INSS no estado de São Paulo (SINSSP).

Em nota, o sindicato diz que a verdade é que Bolsonaro não investiu em estrutura nem nos servidores.

O que ele fez de fato foi sucatear e destruir o INSS assim como outros órgãos do governo federal.

“O governo Bolsonaro utiliza de “inteligência artificial”, robôs, para negar os benefícios requeridos pela população (é o tal do Indeferimento Automático)”, diz trecho da nota do SINSSP, uma perversidade contra trabalhadores e trabalhadoras que pagam INSS e têm direito de serem atendidos com respeito, dignidade e, claro, agilidade.

O sindicato afirma ainda que sem concursos e sem servidores, Jair Bolsonaro deixou o INSS no caos e simplesmente acabou com o atendimento presencial.

Segundo os sindicalistas, Bolsonaro fechou agências do INSS em todo o Brasil por causa de falta de funcionários e em razão do corte nos investimentos. Ele ainda contratou militares da reserva que não conheciam os serviços do INSS e transformou o INSS num cabide de emprego para os militares.

Por fim, o SINSSP afirma que tanto o presidente como o ministro da Economia Paulo Guedes, não deram nenhum reajuste salarial para os servidores civis. E que o atual governo Bolsonaro destruiu a Previdência Social Brasileira com a reforma da previdência de Paulo Guedes, que retirou direitos da população e deixou milhares de  brasileiros desassistidos.

Fonte: CUT