Nas primeiras assembleias realizadas pelo Sindieletro, a resposta da categoria sobre a enrolação da Cemig em apresentar uma proposta concreta para o pagamento do retroativo dos 3% é paralisar as atividades no dia 23. No entendimento dos eletricitários não dá mais para ficar somente negociando, o momento é de pressionar a empresa para cumprir o acórdão do TST e avançar em outros temas importantes para a categoria.
Nas assembleias os eletricitários estão deliberando também sobre a proposta de um Acordo Coletivo Específico, a ser apresentado para a direção da empresa para a primarização das atividades fins, que prevê, entre outros itens, a contratação anual de três mil eletricitários.
Na assembleia expressiva realizada nesta quinta-feira, 11, na base Itambé, a categoria aprovou a proposta do Sindicato para o Acordo Específico de Primarização e a paralisação em defesa do direito ao retroativo dos 3% de aumento real. O diretor do Sindieletro, Goethe Eduardo Barroso, destacou que a categoria vai ter que demonstrar muito mais energia para conquistar direitos, principalmente em função das muitas pendências existentes na mesa de negociação. "Além do retroativo de 3% que ainda não foi pago, o Acordo Coletivo de Trabalho de 2014 está pendente, assim como a discussão da PLR e outros pontos em aberto e a campanha pelo ACT 2015 já se aproxima", alertou.
Até o dia 19, o Sindieletro terá promovido mais de 70 assembleias em todas as regionais. Confira em nosso site e no Chave Geral a data em que será realizada a assembleia na sua cidade.
O Sindicato convoca todos os eletricitários para participarem do debates e das decisões, ajudando a mostrar para a direção da empresa a força e a capacidade de mobilização da categoria.