Repudiamos nomeação que não seja de concursados!



Repudiamos nomeação que não seja de concursados!

O governador Romeu Zema não tem tido sucesso com sua proposta de privatização da empresa. Desde janeiro de 2019 ele tem anunciado que vai apresentar o Projeto de Privatização da Cemig para a ALMG, no entanto, o discurso e desejo do governador esbarram na história do povo mineiro e sua relação com a maior empresa do Estado de Minas Gerais, que já passou por duas tentativas fracassadas de privatização.


Apesar de, até o momento, não ter apoio da ALMG, Romeu Zema na Cemig trabalha para privatizar a empresa na marra. Nesses pouco mais de dois anos de gestão do atual governo, não houve uma medida favorável aos trabalhadores e aos consumidores de energia elétrica no Estado.


Toda política de gestão da empresa tem apontado para reduzir custos, seja aumentando a exploração dos trabalhadores com aumento da produtividade, arrocho nos salários e carreiras e tentativas de ataque aos direitos dos trabalhadores, seja no sucateamento da estrutura da Cemig, que fechou cerca de 50 localidades em todo Estado, incluindo a base operacional São Gabriel, e a usina termoelétrica de Igarapé, que foi desativada. Com isso, fez caixa na Pandemia.


Em 2021,a primeira medida é tentar substituir gerentes e superintendentes de carreira na empresa por pessoas externas, estranhas à gestão da empresa. Romeu Zema, que sempre discursou para diminuir o número de indicações no Estado, não cumpre com a promessa. A diretoria da Cemig tinha 11 cadeiras no governo anterior. Romeu Zema diminuiu para sete, porém, criou outras sete diretorias adjuntas. Ou seja, ao invés de diminuir, aumentou de 11 para 14 diretorias. Agora, quer ampliar suas indicações para os cargos de gerentes e superintendentes. Esses cargos, até então, foram ocupados somente por trabalhadores de carreira na Cemig. O governador sabe que tem pouco tempo para tentar realizar seu desejo de privatização e apela para medidas que não apontam nenhum compromisso com a empresa e com a população.


Sindieletro aciona ALMG e estuda medidas cabíveis


Na segunda feira, dia 11 de janeiro, o Sindieletro procurou a ALMG, através do mandato do deputado Betão (PT), para tomar providências. O Departamento Jurídico do Sindieletro também está estudando o caso para tratá-lo da forma devida.
Sobre a matéria divulgada no portal Bem Minas, que trata de sindicâncias internas realizadas pelo Ministério Público de Minas e o Tribunal de Contas/MG que já resultaram no afastamento de superintendentes, gerentes e chefes de departamentos responsáveis pelos bens e serviços da empresa, também estamos apurando as informações.


A matéria pode ser acessada no link: https://bit.ly/3oQiByZ

Nossa luta continua!

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