Redes sociais: eletricitários repercutem troca de comando na Cemig



Redes sociais: eletricitários repercutem troca de comando na Cemig

Desde a substituição do diretor-presidente da Cemig, saindo Cledorvino Belini e assumindo o economista Reynaldo Passanezi Filho, eletricitários e eletricitárias repercutem a troca de comando na estatal nas redes sociais. São mensagens que avaliam o perfil do novo presidente e especulam sobre os verdadeiros motivos da saída de Beline, além de críticas sobre a tentativa de privatizar a empresa.

São muitas mensagens, escritas, em áudios  e vídeos. Vale destacar uma delas, que circula no WhatsApp, um áudio, do engenheiro elétrico, Wilson Carlos Ferrareze Campos, que tem acúmulo de experiências profissionais no setor elétrico, tendo atuado como  diretor de energia e eletrificação da Prefeitura de Juiz de Fora, entre outros atividades de gestão na área.

No áudio, o engenheiro afirma que, na sua avaliação, Belini saiu da Cemig porque percebeu que a empresa é altamente lucrativa, com retorno financeiro formidável e, desta forma, ficou sem justificativa plausível para defender a privatização.

Confira a transcrição do áudio:

 “Estou aqui para esclarecer meu ponto de vista sobre a privatização da Cemig. Qualquer órgão, qualquer empresa ou  unidade do Estado  que dêem prejuízo, que são cabide de emprego e não dêem  Lucro e representam prejuízo social, sou a favor privatizar. Não sou contra a privatização, mas quando uma empresa é viável economicamente, socialmente e financeiramente como a Cemig, privatizar é entreguismo do patrimônio público, é doação. O que aconteceu com Cledorvino Belini,  hoje ex-presidente, é que ele não conseguiu, pela sua formação, pelo seu conhecimento e bagagem, pessoal ou por princípio,  não conseguiu como falar (defender a privatização da Cemig), porque ele viu que a empresa é viável, tem um resultado fenomenal, viu que qualquer dinheiro arrecadado com a venda ia acabar rápido.  O retorno  seria formidável para os compradores, rapidamente recuperariam o capital investido, e teriam lucro para sempre. A tarifa vai ficar ao bel prazer, já que Aneel não é confiável. Houve por bem tirar o Belini da Cemig, porque ele já não encontrava meios para justificar privatização. Aí colocaram um ‘pau mandado’ para fazer isso (privatizar).

Acho que o povo mineiro tem que manifestar e parar com acomodação. Pesquisem, vejam os balanços da Cemig, vejam  o lucro que a empresa dá. Essa é a minha posição contra a privatização da Cemig, para avaliarem e refletirem”.

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