Na negociação com a Cemig, não podemos permitir retrocessos, pelo contrário: vamos cobrar todos os itens priorizados pela categoria, entre eles, a suspensão imediata das readaptações e a discussão das premissas em conjunto com o Sindieletro.
A Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) assegura que o processo de readaptação precisa do consentimento e da participação do empregado e tem que ser benéfico ao trabalhador. Desta forma, os eletricitários não podem sofrer prejuízos, direta ou indiretamente.
Ainda de acordo com a Convenção 159 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o objetivo final das reabilitações profissionais é a conservação da saúde e a estabilização física e mental do empregado, e para que isso aconteça, é imprescindível a inserção da pessoa em um trabalho que permita o seu desenvolvimento.
Mas o processo de readaptação adotado pela direção da empresa não leva em conta o bem-estar físico, emocional e financeiro do eletricitário. Pelo contrário, o método utilizado pela Cemig, em muitos casos, acaba contribuindo para agravar ainda mais a saúde do eletricitário.
A Cemig tem convocado para reuniões individuais os trabalhadores em processo de readaptações, o que fere o direito do eletricitário de estar acompanhado de um familiar ou mesmo de um representante sindical.
Reivindicamos o imediato cancelamento das readaptações em curso e a discussão de uma política que leve em conta todos os aspectos ligados ao tema.
Semeamos lutas para colhermos conquistas. Nenhum direito a menos!