Já se passaram três meses da denúncia envolvendo o superintendente de Auditoria Interna da Cemig, Eduardo Luiz de Oliveira Ferreira, sem que a Cemig se pronuncie, apesar da cobrança do Sindieletro por uma resposta concreta da empresa. A denúncia apontou que o superintendente alterou seu tempo de Exército no SAP para escapar do PID. Depois foi descoberto e o caso abafado.
O Conselho de Ética da empresa também não se manifestou, nem ao corpo gerencial foi dada alguma explicação. E a Associação Intergerencial da Cemig (AIC) também vai ficar calada? A denuncia precisa ser esclarecida. Ou se justifica ou se pune o superintendente. O corporativismo vai falar mais alto?
Vale lembrar que o Código de Ética para a profissão de auditor tem como princípio a independência e existe para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A pergunta que fica é: o superintendente não deveria dar exemplo de boa conduta, de honestidade e ética?