Que nem na Cemig: Trabalhadores aposentados da Copasa são demitidos



Que nem na Cemig: Trabalhadores aposentados da Copasa são demitidos

Trabalhadores aposentados posteriores a 12 de novembro de 2019 estão sendo desligados da Copasa nesta semana. Todos receberam carta para se apresentarem e formalizarem sua rescisão de contrato de trabalho com a empresa.

A direção da Copasa continua demonstrando sua total insensibilidade social, penalizando os trabalhadores e enxergando estritamente as leis golpistas sobre os direitos para desmanchar a estrutura funcional e técnica da empresa.

A empresa rompe contrato, sob alegação de reforma da Previdência, passando por cima do acordo coletivo, que estabelece a garantia de emprego, não se preocupando e desrespeitando os direitos de trabalhadores junto à Libertas, que exige 55 anos e 58 anos para pagar a complementação previdenciária, sem falar na multa rescisória, que a empresa deixa de honrar. Este é o prêmio para quem trabalhou uma vida inteira pela Copasa.

Trabalhadores que contribuíram para que a Copasa fosse avaliada como a melhor do Brasil, que conquistaram seu direito junto a Previdência Geral, são cassados pela Diretoria Executiva do ZEMA. Agem em nome de uma reforma da Previdência socialmente criminosa e impõem extinção de contratos de trabalho passando por cima de estabilidade garantida em acordo coletivo. Desrespeitam e não se importam com pessoas e nem mesmo com o crescimento da Copasa sustentado na capacidade técnica dos trabalhadores, para manter serviços de qualidade no saneamento.

O SINDÁGUA entende que estes desligamentos são irregulares e que os trabalhadores só poderiam ter o contrato de trabalho rompido por justa causa ou por decisão pessoal e voluntária. Desta forma, o Sindicato disponibiliza o seu departamento jurídico para defender os direitos destes trabalhadores. Aqueles trabalhadores aposentados que estão sendo “botados pra fora” da empresa, caso se interessem, podem buscar o jurídico do SINDÁGUA para encaminhar processo que defenda seus direitos na Justiça. Infelizmente, este é o caminho normal, diante de uma direção avessa ao diálogo e de se preocupar minimamente com a preservação da qualidade técnica para prestar os serviços da empresa.

Junte-se ao SINDAGUA, para não ser o próximo a ser desrespeitado por esta direção passageira e que destrói direitos dos trabalhadores e a própria empresa.

Fonte: Portal do Sindágua/MG

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